reflexologia

Os Tipos de Reflexologia e Seus Benefícios

Reflexologia é uma prática terapêutica simples, que faz parte da medicina natural, holística, integrativa e complementar que, de uma forma geral, promove o bem estar do organismo e elimina a dor da pessoa tratada.

O que é Reflexologia?

Reflexologia, também chamada Terapia de Zona, é uma prática simples e natural, não invasiva, que estimula determinados pontos, chamados pontos reflexos ou zona de reflexos, nos pés, mãos, rosto e orelhas. Os estímulos são feitos através da pressão com as mãos ou com equipamentos específicos (faixas e bolas de borracha, varas de madeira etc), exercida nas áreas reflexas.

É considerada uma ciência que se baseia nos conceitos da fisiologia e da neurologia. Estuda os efeitos reflexos no organismo, a partir comprovação da existência desses plexos nervosos em partes do corpo humano (microssistema), como os pés, mãos, rosto e orelhas, que têm ligações com os órgãos, as glândulas, os sistemas e os estados emocionais do indivíduo.

Essas regiões reflexas são áreas com grande concentração de terminações nervosas interligadas, partilhadas e correspondentes a cada parte do corpo. Quando estimuladas de forma adequada, enviam e recebem informações por intermédio do Sistema Nervoso. As informações recebidas sinalizam ao cérebro qualquer disfunção no organismo, que com os estímulos certos, promovem o reequilíbrio e  o restabelecimento das funções desorganizadas e do bem estar físico, mental, emocional e espiritual do sujeito. A isso denomina-se homeostase (“é a condição de relativa estabilidade da qual o organismo necessita para realizar suas funções adequadamente para o equilíbrio do corpo”).

Existe uma energia vital que circula por todo o corpo humano, abastecendo todas as células vivas, então, nesse sentido, a prática da Reflexologia é mais um instrumento que possibilita o desbloqueio da energia quando necessário, e a ativação do  fluxo original e/ou fluídico, favorecendo o bem estar e a saúde da pessoa tratada.

A Reflexologia é reputada como um método natural de autocura, uma vez que não faz uso de remédios e, em alguns casos, até dispensa a indicação cirúrgica. Os estímulos comportam-se como uma lembrança do organismo, fazendo com que se evidencie a própria capacidade do mesmo em combater os efeitos externos e nocivos. Para os estudiosos, a Reflexologia impulsiona o poder de cura inato no organismo, quando por intermédio dos estímulos nos pontos reflexos, ocorre uma mudança fisiológica e dá-se a liberação de substâncias que favorecem a revitalização das áreas correspondentes, minimizando as disfunções ou incômodos, muitas vezes, imediatamente, sem qualquer efeito colateral ao organismo.

A forma mais comum de reflexologia é nos pés, que desempenha um importante papel para cuidar, tratar e prevenir doenças, promovendo a saúde dos indivíduos.

Através da Reflexologia, o terapeuta favorece a ativação da capacidade que o corpo já tem de se curar e promover o bem estar.

Quando nossos pés doem, nós machucamos tudo. (Sócrates)

História da Reflexologia

O assunto sobre a origem da Reflexologia não apresenta uma exatidão, pela falta de documentos comprobatórios, sendo que há explicações diversas. Porém, há uma unanimidade em que a sua origem remonta à Antiguidade, já que outros estudos demonstraram que o homem já utilizava técnicas que envolviam manipulações com pressão local (massagens reflexas), a fim de tratar e prevenir doenças.

Alguns pesquisadores dizem que sua origem é chinesa, outros que é japonesa, indiana, egípcia, persa ou americana. Sabe-se que as culturas egípcia e babilônica se desenvolveram anteriormente à chinesa, sendo que o Egito concedeu uma contribuição valiosíssima com evidências históricas e arqueológicas.

Há, também, outros estudiosos que acreditam que as civilizações Maia (não se sabe ao certo quando surgiu) e Inca (por volta de 3000 a.C.) já praticavam alguma forma de Terapia Podal e que esses conhecimentos foram transmitidos aos nativos norte- americanos. Exerciam essa prática com o objetivo de recuperar o corpo físico, mental e espiritual, uma vez que acreditavam que os pés formavam canais de ligação com a Terra e seus elementos.

A teoria, atualmente, mais divulgada e aceita é a de que a Reflexologia tenha originado na China há 5 mil anos, sendo que foi passando de geração a geração, ultrapassando, inclusive,  barreiras territoriais. Em escavações no Egito, pesquisadores encontraram materiais que seriam pictogramas, ou seja, imagens gráficas, gravadas por volta de 2500 a 2330 a.C. na tumba de um médico egípcio, Ankmahar, em Saqqara, vasta região que servia como cemitério (hoje a região localiza-se a 30 km do Cairo).

Os chineses, particularmente, dedicavam uma atenção específica aos pés no tratamento de doenças, por acreditarem que canalizavam energia através do corpo. Os imperadores chineses tinham conhecimento de que os pés eram zonas sensíveis no corpo e, assim, grandes áreas energéticas. A partir disso, incentivaram o estudo e a prática para os seus familiares.

E, assim, a terapia de pressão continuou sendo utilizada por diversos povos ao longo do tempo.

É difícil afirmar quando exatamente a Terapia Podal chegou à Europa. Alguns autores mencionam que foi transmitida pelos Dominicanos e pelos Franciscanos, que viajaram para a China; outros, dizem que foi Marco Polo quem introduziu essa terapia, após também viajar por todo o território chinês (1275-1292).

A Reflexologia ficou bastante conhecida e foi muito praticada na Europa Central pelos trabalhadores e por aqueles que cuidavam das doenças da realeza e das classes superiores. Pesquisadores descobriram que, uma forma de Reflexologia semelhante a atual Auriculoterapia, foi desenvolvida e utilizada na Europa até o século XIV, época onde houve uma perseguição às terapias milenares por parte da Igreja.  

Há relatos da prática da Reflexologia, em meados do século XV, pelos índios Cherokees, na América do Norte.

Um grande escultor florentino do século XVI, Benvenuto Cellini (1500-1571) afirmou e divulgou que, para amenizar as fortes dores que sentia no corpo e lhe causavam muita angústia, exercia pressão nos pés e nas mãos, obtendo excelentes resultados.

Em 1582, os médicos Adamus e A’tatis publicaram um livro descrevendo a Terapia por Zonas. Logo depois, o Dr. Ball escreveu um livro sobre esse mesmo assunto, em Leipzig, por volta do ano de 1600.

Foi em 1771, através do fisiologista alemão Johann August Unzer, que ocorreu pela primeira vez o uso da palavra “reflexo” referindo-se às reações motoras. Só em 1883, o fisiologista inglês Marshall Hall introduziu o conceito e o termo “ação reflexa”.

Cabe salientar, que no final da década de 1880, a neurologia configurou-se como um ramo da Ciência e um campo próprio.

Enquanto isso, na Rússia, o fisiologista Ivan Pavlov (1849-1936) desenvolveu a Teoria dos Condicionamentos Reflexos, no final do século XIX, que foi publicada em 1903. Demonstrou a relação simples e direta entre um estímulo e uma resposta. Pavlov trabalhava no estudo de reflexos com o também médico neurologista, fisiologista e psicólogo Vladimir Bekhterev (1857-1927). O estudo centrou-se nos aspectos psicológico e fisiológico.

Mostrou-se como uma abordagem objetiva e científica relacionada ao estudo da aprendizagem, especialmente, pelo fato de ter viabilizado um modelo que proporcionava a verificação e exploração de inúmeras formas, usando a metodologia da fisiologia. Pavlov inaugurou a psicologia científica, conectando-se à neurofisiologia.

Vladimir Bekhterev foi o fundador da Reflexologia na Rússia e, de forma independente, desenvolveu uma teoria dos reflexos condicionados e, segundo alguns autores, criou o termo Reflexologia, definindo como uma disciplina científica que estuda a resposta a estímulos externos e internos. Os estudos dos reflexos de Bekhterev foram originados a partir de uma perspectiva psicológica. Sendo que o médico alegou que as doenças nervosas eram, frequentemente, acompanhadas por distúrbios mentais. O seu trabalho conduzido em 1907, “Objective Psychology” foi traduzido para o inglês em 1932, com o título “Princípios Gerais da Reflexologia Humana”.

Bekhterev definiu a Reflexologia de forma diferente do que um reflexologista moderno provavelmente definiria: “A Reflexologia, que é uma nova doutrina, é a ciência da personalidade humana estudada do ponto de vista estritamente objetivo e biossocial.”

Os russos continuaram com as pesquisas e estudos sobre a Reflexologia, envolvendo aspectos fisiológicos e psicológicos também. Utilizavam como embasamento científico, técnicas da Reflexologia em pacientes que apresentavam diversas patologias ou questões a serem resolvidas. Chegaram à conclusão, que a prática era um complemento bastante eficaz da Medicina tradicional.

Nesse mesmo período, os alemães estavam pesquisando, também, alguns tratamentos que envolviam as massagens.

Já em Londres, em 1898, o neurologista inglês Sir Henry Head (1861-1940) efetuou pesquisas sobre o sistema somatossensorial e os nervos sensoriais. Descobriu que as áreas de hiperalgia (sensibilidade exagerada a estímulos dolorosos), na superfície do corpo, poderiam refletir um órgão interno doente. Esse modelo que relacionava a pele e as partes do corpo ficou conhecido como “Zonas de Hiperalgesia”, ou “Zonas de Hiperalgia” ou “Zonas de Head”, hoje conhecidos como Dermátomos. Essas descobertas, também, puderam ser observadas na época da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), onde verificaram que os ferimentos de bala causavam dor não só na parte danificada do corpo do sujeito tratado, mas por todo o caminho do nervo relacionado.

A Reflexologia, como é conhecida e praticada atualmente, deve-se ao Dr. William Fitzgerald (1872-1942). Formou-se médico pela Universidade de Vermont, EUA e exerceu a medicina em hospitais de Viena, Paris e Londres, especializando-se em otorrinolaringologia.   Acabou estabelecendo-se em Connecticut.

Na época em que trabalhava em Viena, estudou a obra do Dr. H. Bresslar, que falava sobre a investigação da ligação entre  os pontos de pressão nos pés e os órgãos internos do corpo humano (terapia de pressão).

Já por volta de 1900, o Dr. Fitzgerald aperfeiçoou e utilizou a técnica da “Terapia por Zonas” em seus pacientes e, para exercer a pressão, usava elásticos, ganchos e sondas. Descobriu que ao efetuar a pressão em determinados pontos dos pés, resultava em um efeito anestésico em áreas específicas do corpo do paciente. A partir daí, resolveu dividir o corpo em dez zonas longitudinais iguais, de energia, sendo que cinco delas corresponderiam à metade esquerda do corpo e as outras cinco, à metade direita, imaginando-se o traçado de uma linha divisória central e longitudinal, que iria do alto da cabeça e desceria por todo o corpo. Essas dez zonas terminariam nas solas dos pés e nas palmas das mãos.

O Dr. Fitzgerald começou a pesquisar e a utilizar a técnica com o objetivo de auxiliar a anestesiar os seus pacientes durante as cirurgias e recebeu colaboração de seu colega Dr. Edwin Bowers. Em 1916, o Dr. Edwin Bowers expôs publicamente o trabalho realizado pelo médico e o nomeou de “Terapia por Zonas”. E, um ano mais tarde, o trabalho conjunto desses médicos foi publicado no livro intitulado “Zone Therapy or Relieving Pain at Home” (Terapia Zonal ou Aliviando a Dor em Casa), onde referia que a massagem nos pés já era feita no século XIV. O livro continha, ainda, sugestões e recomendações a diversos profissionais da área da saúde, como médicos, dentistas, quiropráticos etc, somado a diagramas dos reflexos dos pés e das dez zonas correspondentes. O Dr. Fitzgerald passou a dar cursos a médicos  sobre o método.

Dentro desse contexto, no final do século XIX e início do século XX, as técnicas desenvolvidas na Alemanha ficaram conhecidas como “Massagem Reflexa”, sendo que foi a primeira vez que foram confirmados os benefícios dessa prática ligados à ações reflexas.

Sabe-se que os europeus colaboraram enormemente para a expansão das pesquisas em  Reflexologia, no entanto, foram os norte-americanos os responsáveis por tornarem a Reflexologia moderna conhecida mundialmente.

No período de 1913 a 1920, o Dr. Joe Shelby Riley (1889-1946) passou a interessar-se pela Terapia Podal, após assistir uma palestra do Dr. Fitzgerald, em sua Escola Riley of Chiropractic. Deu início a suas pesquisas e investigações clínicas favorecendo a implementação de suas próprias técnicas e procedimentos dentro da Terapia Podal, exercendo o tratamento em um grande número de pacientes.

O trabalho desenvolvido pelo Dr. Fitzgerald não foi bem aceito pela comunidade médica em geral, porém, o Dr. Joe Shelby Riley e sua esposa, acreditaram nesse trabalho e usaram suas técnicas durante anos em seus pacientes. Dr. Riley aperfeiçoou a técnica e criou os primeiros diagramas (“mapas”) e desenhos bem detalhados dos pontos reflexos nos pés. Escreveu doze livros sobre a Terapia de Zona.

No entanto, foi a assistente do Dr. Riley, a fisioterapeuta norte-americana Eunice D. Ingham (1879-1974), quem forneceu a maior contribuição para o moderno tratamento de saúde por meio dos pés, a Reflexologia, trazendo as maiores descobertas e aperfeiçoamentos sobre a Reflexologia Podal.

Os reflexos nos pés são a imagem espetacular e fiel dos órgãos, funções e estruturas do corpo humano. (Eunice D. Ingham)

Eunice D. Ingham difundiu e renomeou a técnica para Reflexologia Podal, acrescentando diagramas e teorias para o embasamento do ensino moderno da mesma. Sendo que acreditava que todo o corpo tinha a possibilidade de ser beneficiado pela aplicação de pressão nas zonas situadas nas mãos e nos pés. Escreveu os livros: Em 1938, “Stories The Feet Can Tell” (História que os pés podem contar) e, em 1963, “Stories The feet Have Told” (Histórias Contadas pelos Pés). O trabalho de Eunice foi tão importante, que ficou conhecida como a Mãe da Reflexologia.

Eunice Ingham criou o “Método Ingham de Massagem de Compressão”, que foi introduzido na Grã-Bretanha por sua discípula Doreen Bayly (1900-1979), em 1960, sendo posteriormente difundido para outros países da Europa. Bayly escreveu um manual prático de Reflexologia Podal chamado “Reflexology Today”, contendo técnicas especiais de massagens aplicadas nos pés, capazes de restaurar a saúde do corpo. Também, fundou a escola de formação “A Escola Bayly de Reflexologia Podal” e passou a formar outros profissionais. Depois de seu falecimento, um de seus alunos, Nicola M. Hall, responsabilizou-se pela escola e, mais tarde, formou a Associação de Reflexologia Britânica, no ano de 1986.

A enfermeira alemã Hanne Marquardt, estudou na Inglaterra (1951-1954) e, como estagiária de massagista acabou tendo o seu primeiro contato com  a Reflexologia, após receber de presente de um paciente americano, o livro de Eunice D. Ingham “Histórias que os pés podem contar”. A partir daí, estudou e aplicou o método em seus pacientes de massagem, obtendo resultados animadores.

O sucesso foi tão grande com pacientes e colegas de trabalho, que resolveu organizar em 1967 o seu primeiro curso de treinamento em Reflexologia Podal. Nas décadas seguintes, Hanne ministrou vários outros cursos na Alemanha, para a formação de reflexologistas, assim como, difundiu o método para outras escolas por todo o país e, depois, na Inglaterra, Suíça, Espanha e outros.

Por ocasião do 50º aniversário da Reflexologia Podal, no ano de 2008, Hanne Marquardt ganhou a Medalha Priessnitz por todo o seu trabalho em favor do desenvolvimento e disseminação das terapias naturais. E, ainda, hoje em dia, viaja pelo mundo participando de treinamentos e conferências sobre Reflexologia.

No final da década de 1960, o norueguês Charles Ersdal (1939-1995), que possuía uma paralisia do lado esquerdo do corpo, havia escutado falar do técnica de Reflexologia e pediu que um amigo quiroprático e reflexologista o tratasse com a mesma. E, durante dois anos, o amigo tratou de sua paralisia e resultou na cura da doença. Esse fato despertou uma grande vontade de conhecer mais a fundo sobre o método, assim, Ersdal foi estudar Reflexologia dentre outras técnicas. Formou-se, em 1970, em medicina natural e passou a dedicar-se integralmente ao desenvolvimento desse trabalho, além da sistematização da sonoterapia.

Ersdal passou a pesquisar sobre o fato da Reflexologia atuar mais fortemente em alguns de seus pacientes e em outros o resultado não ser tão expressivo. Entendeu que o tratamento deveria atingir a totalidade do indivíduo e não apenas os pontos reflexos. Charles Ersdal continuou os seus estudos sobre o corpo humano, fisiologia e mapeamento dos pés. E, na década de 1980 abriu uma clínica na Noruega, denominada Centro de Medicina Alternativa, local onde cuidou de pacientes e ensinou o seu método. Sendo que, também, ensinou Reflexologia na Finlândia, Rússia, Alemanha e Suécia.

Um dos primeiros alunos de Charles Ersdal, Terje Varpe, é um dos praticantes mais experientes do método com mais de 30 anos de experiência e trabalha como colaborador de Robert Ersdal, filho de Charles Ersdal.

Reflexologia no Brasil

A Reflexologia, anteriormente chamada de Zonoterapia, foi trazida para a América Latina, primeiramente ao Paraguai, pela missionária Margarida Gootaht. Ela tratou pessoalmente a esposa do presidente desse país e, depois, foi ensinar a técnica no Instituto Conaras.

Muitos profissionais brasileiros foram estudar nesse Instituto, a fim de obterem formação nessa área, e trouxeram a Reflexologia para o Brasil.

Em 28 de novembro de 1994, foi criada a Associação Brasileira de Reflexologia e Terapias Afins, a ABRT, que vem desenvolvendo por intermédio de seus fundadores, Érik Motta Pereira e Osni Tadeu Lourenço, vários estudos e pesquisas, além da divulgação da técnica. Esse envolvimento e trabalho colocam o Brasil em destaque junto à comunidade internacional.

A Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, e a Universidade do Sul de Santa Catarina, a UNISUL, em Palhoça, oferecem o curso de graduação de Naturologia Aplicada, onde os alunos estudam a teoria e a prática das diversas técnicas naturais, como a Reflexologia.

Nesse ambiente acadêmico existe a possibilidade de pesquisar e debater sobre a Reflexologia enquanto Ciência, proporcionando maior credibilidade e criando possibilidades para o avanço do método.

A Reflexologia, como já foi dito, vem sendo praticada, divulgada e pesquisada em diversos setores da área da saúde, o que é muito positivo para a certificação e comprovação científica dessa prática.

NOTA: Osni Tadeu Lourenço é reflexoterapeuta desde 1992. É professor de Reflexologia e o primeiro especialista no Brasil em leitura da personalidade pelos pés (Método Holandês do Professor Imre Somogy). Também, é representante oficial no Brasil da FUDARE (Foundation for Fundamental Dactylogical Reading), além de ser presidente-fundador da Associação Brasileira de Reflexologia e Terapias Afins (ABRT) e Member in good stading do International Council of Reflexologists Co. USA. No Brasil, fundou o IOR – Instituto Professor Osni de Reflexologia e Pesquisa.

Objetivos da Reflexologia

O principal objetivo da Reflexologia é propiciar o retorno da homeostase, que é um estado de equilíbrio integrado do organismo, ou seja, tem a missão de: regularizar as funções do corpo, equilibrar a energia, diminuir a tensão, reduzir o estresse, eliminar a dor, estimular o sistema imunológico, melhorar o funcionamento do fluxo sanguíneo pelo organismo, promover a liberação de toxinas e trazer efeitos revitalizadores. É comprovado que a Reflexologia estimula, através das pressões e de massagens, os diferentes sistemas: circulatório, endócrino, digestivo, urinário, linfático, reprodutor, imunológico, respiratório, muscular, esquelético e nervoso.

Ao  estimular o sistema imunológico, a aplicação da Reflexologia, facilita a  prevenção de doenças. E, também, melhora a circulação sanguínea, renova a energia, aprimora as funções mentais, desintoxica o organismo e favorece os desbloqueios emocionais.

Tudo que existe é energia, assim como, o nosso corpo, nossos pensamentos e nossas emoções. A saúde baseia-se na harmonia e boa integração dessa energia. Por isso, uma alimentação inadequada, o estresse do dia a dia, o sedentarismo, problemas no sono, ansiedade, preocupações exageradas, violência e pensamentos negativos favorecem o desequilíbrio ocasionando doenças.

Nesse contexto, a Reflexologia colabora no reequilíbrio do energético e físico do corpo, auxiliando no tratamento, prevenção e combate de inúmeras patologias e sintomas.

De forma geral, acredita-se que de 75% a 80% das doenças são impulsionadas pelo estresse, assim, com a aplicação da Reflexologia é possível levar o indivíduo ao estado de equilíbrio, tranquilidade e relaxamento, resultando em uma explêndida sensação de bem estar e harmonia interior.

Retomando, o objetivo da Reflexologia é propiciar a harmonia do corpo, da mente e  das emoções, portanto, trata-se de um instrumento importante para o restabelecimento de forma natural do equilíbrio do ser humano.

O que são pontos reflexos?

Os pontos reflexos são áreas do corpo que apresentam ligações com determinados órgãos, sistemas, glândulas e estados emocionais, que ao serem estimulados, enviam e recebem informações dos respectivos órgãos a que estão conectados. Todos os órgãos, glândulas, sistemas e outras partes do organismo apresentam-se refletidos nos pés (nas mãos, nas orelhas e nos rostos, de forma correspondente).

A Reflexologia nos pés é a prática mais comum.

No pé direito está representado o lado direito do corpo, do mesmo modo, que no pé esquerdo existe a representação do lado esquerdo do corpo. Assim, como cada pé corresponde a uma das metades do corpo, a massagem ou estímulo deve ser feita nos dois pés, para que o organismo seja trabalhado por inteiro.

O estímulo é feito através da pressão em determinados pontos, que podem ser nos pés (Reflexologia Podal), produzindo mudanças fisiológicas no corpo, o que faz com que o organismo busque a sua cura.

Tipos de Reflexologia

A técnica, normalmente, é dividida em três ou quatro vertentes, dependendo do pesquisador ou do reflexologista. Os tipos correspondem à região onde será aplicada a massagem (estímulo).

  • Reflexologia podal (nos pés):

Os pontos específicos são estimulados nas plantas de ambos os pés, o que resulta em um relaxamento corporal, com alívio de dores, melhora na circulação sanguínea e no bem estar geral da pessoa.

  • Reflexologia das mãos (quirodal)

Como as mãos apresentam uma relação direta com os pontos dos pés, esse fato colabora no tratamento do corpo como um todo, favorecendo um relaxamento físico e mental do indivíduo.

  • Reflexologia facial

Os estímulos ajudam a relaxar e tonificar os músculos da face, auxiliando na circulação sanguínea e diminuindo o inchaço das pálpebras, assim como, propicia um bom funcionamento dos órgãos e das articulações.

  • Reflexologia nas orelhas (auricular)

Os pontos-chave da orelha são capazes de repercutir em diversas partes do corpo, trazendo um alívio das dores nas regiões correspondentes. Também, contribuem para a diminuição das disfunções existentes no corpo, propiciando um bem estar físico e emocional.

Existem outras partes do corpo humano onde também existe o fenômeno da projeção do macro sobre o micro, utilizado na Reflexologia, como a coluna vertebral, a íris do olho, o crânio e a língua. Porém, as extremidades são mais utilizadas na massagem devido à facilidade de localização dos pontos reflexos, do acesso fácil e do maior número de pontos energéticos também usados na acupuntura.

Reflexologia Podal (nos pés)

É também conhecida como Reflexoterapia. Trata-se de uma terapia complementar, onde é feita a manipulação dos pés através de uma estimulação em pontos bem precisos, chamados pontos reflexos (concentrações de terminações nervosas), que são encontrados em áreas específicas dos pés a fim de proceder ao tratamento de distúrbios orgânicos e desequilíbrios emocionais.

A técnica embasa-se no conceito de que todo o corpo humano está representado na zona anatômicas dos pés.

E, quando ocorre a estimulação dos pontos reflexos por meio de uma pressão local adequada, o cérebro envia mensagens para as glândulas correspondentes, que acabam liberando hormônios benéficos, com o objetivo de ajudar na reparação ou prevenção de alguma disfunção dos órgãos e áreas correspondentes do corpo, trazendo o benefício necessário para aquela parte do organismo. Ou seja, a técnica possibilita que sejam ativados processos curativos do próprio corpo. Pode aliviar dores, promover o relaxamento corporal, promove a fluência da circulação sanguínea e linfática, trazendo bem estar geral e levar à cura de doenças.

A Reflexologia pode ser aplicada de forma integrada com os princípios da Medicina Tradicional Chinesa. A Reflexologia Podal Chinesa baseia-se em duas teorias:

  • Teoria da terapia de zona: onde divide o corpo humano em dez zonas dispostas de forma simétrica e longitudinalmente;
  • Teoria dos meridianos: onde representam canais de energia que fluem por todo o organismo.

Sugestão de aplicação, de um modo geral:

  • Fazer um exercício respiratório para ajudar no relaxamento do indivíduo;
  • Utilizar um creme hidratante ou similar para massagear o pés, após uma higienização para retirada de impurezas;
  • Acariciar o pé com toques profundos a fim de perceber os pontos doloridos ou pequenos pontos de tensão;
  • Após detectar esses pontos, verificar no mapa qual o ponto correspondente;
  • Pedir que o sujeito faça uma respiração profunda, ao mesmo tempo, que pressiona o ponto selecionado no limite da dor, sempre usando a respiração;
  • Vai percebendo a resposta do indivíduo e, assim que aliviar a dor, mude de ponto, até que tenha completado todo o pé;
  • E repita com o outro pé;
  • Termine com um exercício respiratório. 

reflexologia podal

Os pés caminham sobre a terra e através deles seu espírito está ligado ao Universo. Nossos pés são o nosso contato com a Terra e as energias que fluem através deles. (Jenny Wallace)

Reflexologia nas mãos (Quirodal)

De acordo com estudiosos da Reflexologia, o corpo humano é dividido em dez zonas longitudinais, que transitam por toda a sua extensão, indo das pontas dos dedos dos pés em direção à cabeça, e daí até as pontas dos dedos das mãos.

Assim, dependendo da região da mão que recebe o estímulo, pode-se ter um efeito terapêutico distinto, onde pode ser usado em disfunções variadas como estresse, enxaqueca, ansiedade, má circulação, prisão de ventre, distúrbios do sono, TPM etc.

Geralmente, a aplicação nessa prática terapêutica é exercida com o dedo polegar em movimentos de pressão, de deslizamento e de rotação. Porém, dependendo da região a ser trabalhada, pode-se fazer uso de instrumentos com ação mais aguda, como pregador de roupas ou borracha de lápis, para massagens localizadas e mais profundas.

Sugestão de aplicação, de um modo geral:

  • Inicie com um exercício respiratório para ajudar no relaxamento do indivíduo;
  • Usar um creme hidratante ou similar para massagear a mão com toques profundos, percebendo onde estão os pontos mais doloridos, ou os pequenos pontos de tensão;
  • Em seguida, sabendo do pontos de tensão, verifique no mapa de modo a encontrar o ponto correspondente;
  • Agora, deve ser feita uma pressão com o dedo polegar, no limite da dor, juntamente, com uma respiração profunda;
  • Quando a dor aliviar, mude de ponto, fazendo a acupressão até completar toda a mão;
  • Repita na outra mão;
  • Termine com um exercício respiratório para o relaxamento do sujeito.

Alguns cuidados devem ser tomados ao aplicar a técnica em crianças e idosos, pelo fato de apresentarem a pele mais fina, sendo mais sensíveis e necessitarem de toques e pressões mais suaves.

É preciso, também, ter cuidado ao aplicar em diabéticos, pacientes cardíacos ou com doença em estágio terminal.

reflexologia das maos

Pode-se realizar a automassagem, também, indicada para o alívio de sintomas do estresse, TPM, tensão e nervosismo, mas o recomendado é que o indivíduo procure um profissional qualificado em Reflexologia.

Reflexologia Facial

A Reflexologia Facial segue o mesmo princípio dos demais tipos, onde sua aplicação se baseia na pressão  dos pontos-chave, que são as conexões nervosas localizadas na face, com o objetivo de melhorar o fluxo sanguíneo, aliviar o estresse e desbloquear a energia estagnada, entre outros. Esse processo promove a liberação de endorfinas, que são neurotransmissores produzidos pelo sistema nervoso e trazem a sensação de bem estar ao indivíduo, além de melhorar a circulação sanguínea e linfática e beneficiar o sistema imunológico.

Com o uso da técnica é possível, também, favorecer o estado emocional do sujeito, já que grande parte das disfunções e desconfortos advém do estresse do dia a dia.

A Reflexologia Facial, além de tratar por dentro, também acaba cuidando da parte externa, assim, trazendo saúde e beleza à pessoa.

Com o passar dos anos e com o envelhecimento, os canais energéticos que existem no corpo humano, podem apresentar algum tipo de bloqueio, descaracterizando o fluxo normal.

A Reflexologia Facial, enquanto lifting, apresenta um papel importante no tratamento de rugas, linhas finas de expressão e flacidez da pele, principalmente nos danos advindos da exposição ao sol que causam envelhecimento precoce. É feita a estimulação dos pontos reflexos no rosto, com foco nas questões emergentes, favorecendo uma auto regeneração natural das células da pele.

No entanto, o objetivo primordial é prevenir doenças e fazer uma avaliação do estado geral do sujeito, para conseguir detectar os pontos de alteração e corrigir os possíveis desequilíbrios.

A Reflexologia Facial é indolor e com pouquíssimas contraindicações. Pode ser realizada com o uso de cremes hidratantes faciais, óleos essenciais, principalmente, os antiinflamatórios, os analgésicos e os relaxantes, como o de lavanda francesa, de louro, de cânfora branca e de bétula doce, por exemplo.

Sugestão de aplicação:

  • Pode iniciar com um exercício respiratório simples para levar o sujeito ao relaxamento;
  • Utilize um creme hidratante ou óleo essencial para a massagem;
  • Execute movimentos circulares no rosto da pessoa, com a ponta dos dedos nos pontos específicos e desejados, com base no mapa, por cerca de um minuto;
  • Mesmo que o sujeito não esteja sentindo dor em determinada parte, pode-se massagear lentamente todos os pontos a fim de trazer alívio, bem estar e favorecer o sistema imunológico;
  • Encerra-se com um exercício de respiração simples.

Abaixo, o mapa da Reflexologia Facial.

reflexologia do rosto

Reflexologia nas orelhas

Assim como os outros tipos de Reflexologia, a Reflexologia auricular baseia-se no princípio da existência dos pontos reflexos na orelha, que se interconectam com diversas outras partes do corpo.

A orelha é um tecido cartilaginoso, que apresenta múltiplas terminações nervosas importantes e diversas ligações com o sistema nervoso central, por meio de condutores, que enviam e recebem informações sensoriais.

A estimulação exercida nos pontos reflexos vai gerar efeitos na parte do corpo correspondente, propiciando o reequilíbrio, melhora de seu funcionamento e alívio da dor na região.

Essa terapia tem como objetivo a recuperação do equilíbrio do corpo e da regularização do funcionamento de cada órgão, por intermédio da liberação de toxinas e de uma melhor intercomunicação celular.

A Reflexologia Auricular é bastante utilizada para diagnóstico, prevenção de doenças e manutenção da saúde.

Estudos mostram a identificação de 130 pontos reflexos na orelha, que determinam o mapa da terapia auricular, com efeitos terapêuticos prontamente comprovados. Há mais que uma forma de estimular esses pontos, podendo utilizar além das mãos, as agulhas, como na acupuntura, ou ainda, instrumentos menos invasivos como a utilização de esferas ou sementes, que são aplicados nos pontos auriculares (após feita avaliação do problema a ser tratado).

Sugestão de aplicação:

  • Inicia-se com um exercício respiratório para relaxamento do indivíduo;
  • Faça uma  massagem no lóbulo, até que ele esteja quente;
  • Agora, suba o dedo polegar e o dedo indicador, massageando ao redor da orelha;
  • Faça uma massagem em todas a região da orelha, com movimentos delicados, atingindo dessa forma todos os órgãos;
  • Finalize a massagem e faça um exercício respiratório para encerrar a aplicação.

reflexologia da orelha

Benefícios e Indicações da Reflexologia

A Reflexologia propicia um profundo relaxamento, assim como, a restauração da homeostase e a melhora do estado geral da saúde do indivíduo, levando a benefícios duradouros.

Como os pés apresentam inúmeras terminações linfáticas e nervosas, a Reflexologia desencadeia uma melhora no funcionamento do sistema linfático, como também, um efeito relaxante e calmante no indivíduo.

A técnica é bastante utilizada para favorecer a circulação sanguínea e dissolver os cristais de cálcio e de ácido úrico situados nos pés. Traz harmonização dos órgãos em geral, de forma a estimular, equilibrar, regularizar e tonificar os meridianos de energia, com a mudança de direção e polaridade, após o trabalho de aplicação.

A Reflexologia é uma terapia excelente para tratar a ansiedade, a retenção de líquidos e o estresse. É um método muito utilizado, também, na prevenção de doenças, além de reduzir as dores e melhorar a qualidade de vida em geral.

Há estudos apoiados pelo Instituto Nacional do Câncer  e pelo Instituto Nacional de Saúde, que mostram que a Reflexologia consegue reduzir a dor e os sintomas psicológicos como ansiedade e depressão, aumentar o relaxamento corporal e favorecer o sono mais repousante. Estudos evidenciam, também, que a Reflexologia apresenta benefícios em cuidados paliativos de indivíduos com câncer.

Muitos terapeutas costumam associar a Reflexologia à Aromaterapia, com a utilização de óleos vegetais para potencializar os benefícios terapêuticos.

Os benefícios da Reflexologia, através das massagens que levam a um relaxamento do corpo do indivíduo, abarca também o aspecto psíquico-emocional, fazendo com que a mente libere as emoções negativas, trabalhando o equilíbrio da energia yin e yang, mencionada na Medicina Tradicional Chinesa, sendo a base da harmonização do organismo da pessoa.

A lista de indicações é grande:

  • Depressão;
  • Distúrbios do sono, insônia;
  • Ansiedade, estresse e síndrome do pânico;
  • Problemas circulatórios (edemas, varizes, problemas reumáticos etc);
  • Problemas hormonais (tireóide e outros);
  • Enxaqueca;
  • Dores em geral (nervo ciático, torcicolo, dor de garganta etc);
  • Dores musculares;
  • Alteração de pressão arterial;
  • Prisão de ventre e constipação;
  • Labirintite;
  • Vertigem, tontura;
  • Zumbido no ouvido;
  • Doenças inflamatórias (cistite, sinusite, artrite, rinite, amigdalite etc);
  • Asma e bronquite;
  • Dores e disfunções na coluna vertebral;
  • Cálculos renais e alterações no sistema urinário;
  • Problemas de colesterol e triglicérides;
  • Gordura no fígado;
  • Cálculos na vesícula;
  • Equilíbrio de cálcio;
  • Problemas gastrointestinais (úlcera, gastrite, azia, má digestão, hemorróida, hérnia de hiato);
  • Obesidade;
  • Inflamações;
  • Inchaço nas pernas;
  • Fibromialgia;
  • Problemas no sistema linfático;
  • Deficiências no sistema imunológico;
  • Dependência de álcool e/ou drogas;
  • Desintoxicação corporal;
  • Distúrbios emocionais;
  • Problemas articulares;
  • Doenças ginecológicas e urogenitais;
  • Problemas relacionados à menstruação, TPM e menopausa;
  • Cefaléias;
  • Tratamentos de lesões cerebrais, neuralgias, epilepsia, paralisia facial e dislexia;
  • Gota;
  • Problemas de pele (acne, alergias etc);
  • Envelhecimento precoce; a reflexologia facial colabora para a produção de colágeno, melhora a circulação e a hidratação da pele, minimizando as rugas e os inchaços existentes;
  • Entre outros.

Vale lembrar que as massagens e pressões devem ser feitas criteriosamente, para que não causem incômodo ao indivíduo em tratamento. A aplicação deve ser exercida por um profissional competente e capacitado, para que a pessoa possa usufruir da Reflexologia todos os seus benefícios, com segurança e sucesso. E, também, considerar que a técnica é complementar ao tratamento médico.

Contra-Indicações da Reflexologia

Essa terapia complementar, mesmo não utilizando nenhum material invasivo, precisa ter o cuidado e respeitar cada indivíduo, cada patologia e certificar-se do controle em alguns casos.

Algumas contra-indicações, prestando principalmente atenção ao local de aplicação da técnica:

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  • Diabetes descompensada;
  • Gestantes (liberada apenas com ordem médica);
  • Pessoas que fazem uso de marca-passo (porque há a possibilidade de aceleração dos batimentos cardíacos);
  • Ferimentos ou calosidades intensas na região de aplicação da técnica;
  • Sujeitos com problemas cardíacos recentes;
  • Indivíduos com alergias ou processos inflamatórios mais graves, como alguns tipos de dermatite no local de aplicação;
  • Pessoas que apresentam varizes expostas, trombose, tromboflebite, flebite profunda ou fraturas, não devem receber o tratamento nos pés;
  • Problemas graves de circulação sanguínea;
  • Doenças de pele contagiosas;
  • Após procedimentos cirúrgicos.

Importante lembrar  sempre que cada caso é um caso.

Como é um tratamento de Reflexologia?

O primeiro passo do tratamento é levantar o histórico do paciente através de uma anamnese completa (tudo sobre a saúde física e emocional do indivíduo). Com isso, associado a uma conversa com o sujeito, o profissional concluirá se a Reflexologia é o tratamento mais adequado a ele nesse momento.

Depois disso, para iniciar o processo e o uso da técnica, o indivíduo será direcionado ao local onde ficará acomodado para a aplicação e orientado a ficar na posição ideal e mais confortável.

Antes da aplicação, deve-se higienizar o local a ser manipulado, o que pode ser feito com lenços umedecidos ou gaze umedecida. O terapeuta já poderá observar se há alguma restrição para a aplicação no local.

O profissional pode utilizar para a massagem algum creme hidratante ou óleo aromático, inclusive, combinando algum benefício da Aromaterapia para isso.

No entanto, costuma-se usar algum exercício respiratório antes da massagem e da pressão nos pontos reflexos, para que o sujeito atinja o relaxamento corporal, que facilita o trabalho e traz benefícios imediatos. Também, o terapeuta vai explicando como vai proceder, a fim de tranquilizá-lo quanto a dor, uma vez que a técnica não é dolorosa e as áreas de maior sensibilidade serão tratadas com suavidade, trazendo sensações prazerosas e não de sofrimento.

Assim, o terapeuta procede ao tratamento aplicando a técnica nos pontos reflexos dos locais determinados e dependendo do tipo de Reflexologia a ser aplicada. Caso seja nos pés, mãos ou orelhas, deverá ser feita nos dois lados, um de cada vez. A pessoa tratada será beneficiada já na primeira sessão, sendo que é necessário que haja frequência e sequência de um número mínimo de sessões, determinadas pelo terapeuta, para atingir os objetivos do trabalho.

A força natural de cura existente em cada um de nós é a maior força que dispomos para chegar à saúde. (Hipócrates – o Pai da Medicina)

Fontes e Referências