Cromoterapia Significados das Cores

Cromoterapia: Significado das Cores e Como Aplicar

Cromoterapia, ou Terapia das Cores, faz uso da frequência luminosa para conseguir equilibrar sentimentos e emoções, harmonizando a saúde física, mental, emocional e espiritual do indivíduo. Conheça o significado das cores e como usá-las em tratamentos.

O que é Cromoterapia

Também chamada de Terapia das Cores, é considerada a ciência que estuda as cores e toda a sua ação no campo energético, inclusive através do processo terapêutico.

A Cromoterapia faz uso da frequência luminosa para conseguir equilibrar sentimentos e emoções, harmonizando, assim, a saúde física, mental e espiritual e, consequentemente, trazendo bem estar ao indivíduo.

Com essa técnica, consegue-se alinhar os principais pontos energéticos do corpo, os Chakras, amenizando e/ou eliminando sensações de amargura, medo, tristeza, ansiedade, pânico, entre outros.

Ao se expor o corpo a uma determinada cor, a mesma transforma-se em frequências vibracionais que interferem diretamente nas emoções e sentimentos, ou seja, as cores exercem grande influência sobre a mente humana. O indivíduo percebe a luz colorida, assimila as suas vibrações que consegue regular qualquer distúrbio existente em seu corpo.

A Cromoterapia é uma terapia agradável, suave e amorosa, que pode obter resultados visíveis e rápidos. Pode ser aplicada em pessoas de qualquer idade, não é tóxica e pode ser associada a outras terapias naturais, com excelentes efeitos e resultados.

Há outras técnicas que interagem com a Cromoterapia na utilização das cores e seus efeitos, que são: o Reiki, o Feng Shui e a Hidroterapia.

Origem da Cromoterapia

Há registros que comprovam que o tratamento de doenças era feito, também, através do uso das cores, desde cerca de 2800 a.C., pelos povos da Antiguidade, como egípcios, gregos, indianos e chineses.

Arqueólogos descobriram, nos templos egípcios de Karnak e Tebas, salas coloridas que indicavam o uso da cor na saúde. Também, encontraram templos construídos de forma que os raios do sol refletissem as cores do arco-íris nas sala, mais uma vez, sugerindo que a utilizavam para o tratamento de saúde.

Estudos arqueológicos concluíram, também, que povos do Egito, da Índia, da China e outros países, usavam as cores para energizar a água para tratar a saúde. Esses povos energizavam a água com pedras coloridas, onde a energia dessas era transferida para a água, potencializando suas propriedades terapêuticas.

As civilizações antigas faziam o uso das cores para o restabelecimento da saúde, para o equilíbrio emocional e a elevação espiritual.

Na época da Atlântida, as doenças físicas, mentais e espirituais eram tratadas com as cores refletidas dos cristais. Construíram um templo de cura, onde o teto da sala principal foi executado com cristais, que formavam símbolos e refletiam determinada cor. Ao redor deste centro, existiam salas individuais de cura, onde cada uma tinha uma cor diferente, para um fim específico.

Mesquitas no Irã foram construídas com a aplicação de azulejos de cores diversas, para desenvolver a inspiração e a purificação espiritual.

No Ocidente, na Idade Média, a Cromoterapia era usada somente para iniciados, já que para a Igreja Católica, sua prática era considerada bruxaria.

No século XVIII, o cientista Johann Wolfgang Von Goethe, depois de inúmeras pesquisas, descobriu que as cores influenciavam nosso organismo, mente e comportamento.

No início do século XIX, com todos os avanços da alopatia, a cromoterapia, assim como outras terapias naturais, foram esquecidas.

Porém, no final desse mesmo século, o livro de S. Pancoast “A Luz Azul e Vermelha” fez ressurgir essa técnica, com o uso de tecidos e de pequenos pedaços de vidros azul e vermelho, por onde passavam as luzes.

Em 1878, Edwin Babbit publicou o livro “The Principles of Light and Colour”. Nesse trabalho, foi acrescentado o tratamento com a cor amarela, criando cabines onde fazia uso da luz direta do sol.

Depois disso, passou a usar um disco com filtros coloridos usando a eletricidade, além de fazer uso, também, da água solarizada.

O cientista e médico indiano Dinshah P. Ghadiali publicou, em 1934, o trabalho sobre o espelho cromático, onde afirmou que o som, a luz, a cor, o magnetismo e a audição estavam na mesma energia, sendo que diferenciavam apenas pela frequência vibracional. Determinou que a cor tem a mesma frequência vibracional do corpo físico e, com isso, criou uma máquina que transmitia a cor através de slides. Essa sua obra-prima sobre Cromoterapia, explicou como os diferentes raios coloridos tinham efeitos terapêuticos sobre o organismo.

Para D. Ghadiali, as cores representavam potenciais químicos que vibravam em frequências elevadas. E que havia uma cor que estimulava e outra que inibia o funcionamento de cada órgão ou sistema do corpo humano. Desse modo, cada cor poderia ser utilizada de forma apropriada para preservar e melhorar a saúde.

Levando em conta, o fato das doenças instalarem-se no corpo físico quando havia um desequilíbrio energético dos órgãos e sistemas, a aplicação das cores objetivava resgatar a harmonia vibracional daquilo que estava desestabilizado, restabelecendo a saúde física, emocional e espiritual.

As Cores e A Luz

Segundo alguns autores, as cores são a linguagem da luz, já que elas colorem a nossa vida e o mundo. São componentes da luz branca. Estão presentes em todos os instantes de nosso dia e colaboram na interação com a vida e com todas as pessoas ao nosso redor, influenciando positivamente as emoções, os pensamentos, os sentimentos e as percepções físicas.

As cores são percepções visuais que ocorrem através das células cones dos olhos, onde a partir daí transmitem ao nervo ótico as impressões obtidas e que se direcionam ao sistema nervoso.

Com a tecnologia, veio a possibilidade de ampliar a gama de cores dos pigmentos, com a presença de milhares de tons possíveis, que podem ser usados para diversas coisas, como o tingimento de tecidos, pintura de paredes, coloração de objetos etc.

A cromoterapia possibilita o uso adequado das cores, trazendo inúmeros benefícios a quem as utiliza e aos que estão ao seu redor. As cores são selecionadas aqui de acordo com os benefícios e a necessidade da pessoa a quem vai-se aplicar.

Isaac Newton, físico e matemático, e expressivo pesquisador sobre os raios luminosos, determinou que a luz é constituída por partículas que são emitidas pelas fontes luminosas. As principais fontes luminosas são o sol, o fogo e as lâmpadas em geral. Após serem emitidos, os raios luminosos deslocam-se em linha reta e em velocidade constante. E a luz visível é uma energia radiante, que se propaga em forma de ondas eletromagnéticas, e ao incidir sobre determinado objeto, este vai absorver e refletir os diferentes comprimentos dessas ondas. A cor apresentada pelo objeto, coincide com os comprimentos de ondas que são refletidos, visíveis ao olho humano.

Desse modo, é através da luz que há a percepção do mundo físico visível, possibilitando a identificação visual do meio em que vivemos.

Segundo alguns cientistas, os raios luminosos são independentes uns dos outros, podendo percorrer trajetos paralelos ou opostos, mas não se misturando. Ou seja, um raio não vai interferir na trajetória de outro raio.

Isaac Newton verificou que quando um raio de luz branca atravessa um prisma de vidro ou de cristal, o mesmo se decompõe em feixes coloridos, chamado de Espectro da Luz. Esse fato ocorre porque cada cor apresenta um ângulo de refração diferente. O cientista também é responsável pela experiência chamada de disco de Newton, onde concluiu que a luz branca é a junção de todas as cores.

A decomposição da luz ocorre quando o raio luminoso penetra em um meio transparente (vidro, cristal, partículas de água etc) e se dá a refração diferente para cada cor, sendo este fenômeno chamado de dispersão da luz.

Através da decomposição da luz do sol é que se forma o arco-íris em dias de chuva. As sete cores do arco-íris vistas de dentro para fora são: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta.

A partir da percepção dos raios luminosos pelo globo ocular, dá-se o processo e química da visão. Os sinais são enviados pelas células fotorreceptoras (bastonetes e cones) aos nervos ópticos, que os encaminham para o córtex cerebral, responsável por processar e identificar os estímulos visuais.
As cores básicas (primárias) do pigmento são: o amarelo, o azul e o vermelho. As cores primárias da luz são: verde, azul e vermelho. Na luz, o amarelo emerge através da mistura do verde e do vermelho, tornando-se uma cor secundária. E no pigmento, o verde surge da interação entre o amarelo e o azul, sendo ele uma cor secundária. A partir dessas cores, podemos enxergar uma infinidade de tons.

Concluindo, as cores básicas complementares são as que misturam-se entre si.

As cores do espectro da luz podem ser divididas em dois grupos, com base na temperatura: cores quentes e cores frias. Estão dispostas cada uma de um lado e dividem o espectro de luz em duas faces, sendo que o verde ocupa o centro, pois no aspecto térmico, é considerado uma cor neutra.

Cores Quentes: vermelho, laranja e amarelo

Isso porque transmitem uma sensação de calor, propagam maior luminosidade e são tidas como cores claras. Levando em conta suas propriedades, são estimulantes, excitantes, dinâmicas e expansivas. De um modo geral, facilitam a interação com o ambiente e com as situações ao redor. Por relacionarem-se aos acontecimentos presentes, são chamadas de cores da vida.

Cores Frias: azul, índigo e violeta

Transmitem sensação de frio e relacionam-se com a água, o gelo e o céu. São consideradas cores escuras, por propagarem menos luminosidade. Suas propriedades são calmantes, relaxantes e envolventes. Têm ligação com aspectos energéticos, extrafísicos e emocionais, englobando o campo espiritual.

Energia, Vibração e Onda

As energias e as vibrações apresentam uma interação entre si, de forma a dificultar em saber qual surge primeiro. O fato é que, a todo instante, estamos produzindo energias e emitindo vibrações.
A energia emana vibrações que se propagam em forma de ondas, repercutindo em um campo energético diferente e além de onde é produzida, mas reproduzindo o mesmo padrão de energia da sua origem.

As vibrações, em todas as suas formas, produzem ondas que se propagam em elevada velocidade e alcançam longas distâncias. Essas ondas são, então, vibrações que ampliam o campo de emanação de energia, transcendendo o tempo e o espaço.

Vivemos cercados de energias em um mundo repleto de vibrações, que podem nos envolver e afetar a todo instante. Ao estabelecermos uma sintonia com determinado tipo de onda, entramos em sua frequência e, no mesmo tempo, absorvemos as vibrações sentidas. Isso quer dizer, que podemos vibrar e potencializar determinadas energias, boas ou não, que assim, têm o poder de nos ajudar ou prejudicar.

Portanto, dependendo da fonte emissora de uma onda, ou energia, pode-se definir um padrão vibracional específico em relação ao tipo de irradiação, que poderá se manifestar em pessoas ou ambientes.

Voltando a falar de ondas luminosas, elas contêm uma grande variedade de cores, e há uma relação entre elas e as energias que conduzem. Assim como, também existe uma equivalência de frequências entre as ondas luminosas e as ondas sonoras.

Nesse caso, há estudos que confirmam os benefícios quando faz-se a associação de técnicas terapêuticas, envolvendo cores e músicas, o que traz muito sucesso no trabalho com cromoterapia.

Efeitos e Ações das Cores no Organismo

Além de fornecer calor, a luz colabora nos processos bioquímicos da natureza, como na realização da fotossíntese pelos vegetais, com a absorção e fixação do gás carbônico presente na atmosfera e a produção de oxigênio fundamental para a vida animal e humana.

As plantas assimilam os raios luminosos e, consequentemente, as cores contidas neles, que passam a integrar as moléculas dos vegetais. Os mesmos vegetais consumidos pelas pessoas. Então, as cores são conhecidas do organismo humano, que metaboliza as substâncias coloridas.

Assim, a aplicação das cores na terapia objetiva favorece a obtenção de energias luminosas, que levam ao equilíbrio e harmonização das funções orgânicas.

As cores produzem efeitos terapêuticos, independentemente, da crença da pessoa tratada, assim como, em crianças e animais.

É importante salientar, que as cores não revivem células mortas, mas restauram os campos energéticos do corpo, possibilitando a produção de células novas, ou regenerando as células afetadas por uma doença.

Com a utilização das cores apropriadas, atinge-se as boas vibrações e o bom funcionamento biológico, caracterizando uma harmonia energética e resultando em saúde e bem estar do indivíduo ou animal tratado. O efeito da Cromoterapia é energético, assim, sua ação no organismo é sutil, porém, os benefícios começam a ser notados já durante a aplicação ou logo em seguida dela.

Em geral, os efeitos das cores no organismo são relacionadas da seguinte maneira:

  • Cores frias: azul, índigo e violeta. Possuem efeitos calmantes e relaxantes.
  • Cores quentes: vermelho, laranja e amarelo. São cores estimulantes e excitantes.
    O verde possui um efeito equilibrador.

Os efeitos são mais fortes e penetrantes quanto mais intensas ou puras forem as tonalidades das cores.

A cromoterapia usa o mais puro matiz da cor, para conseguir maiores benefícios terapêuticos. Como as cores são vibrações puras e naturais, mesmo se usadas cores desaconselhadas pela terapia, não vão agredir o organismo. O corpo já conhece as cores, portanto, é capaz de eliminar uma cor desnecessária sem que lhe cause danos.

Como Aplicar a Cromoterapia

A Cromoterapia utiliza as sete cores do arco-íris, que são aplicadas em regiões com alguma disfunção no corpo. Durante a sessão, o número de cores utilizadas vai depender da necessidade da pessoa a ser atendida, que pode ser uma, duas ou três cores.

A aplicação pode ser feita de maneira preventiva, energizando determinado órgão com a sua cor relacionada, reequilibrando o chakra correspondente.

Também, há a aplicação remediativa, quando já existe algum distúrbio físico ou emocional. Aqui, vai depender da queixa apresentada pela pessoa.

Na Cromoterapia, pode-se usar as cores com a aplicação de luzes coloridas, ou na ingestão de água solarizada ou, ainda, com a projeção mental das cores.

Cada cor apresenta a sua frequência, e mesmo que se projete duas cores em um mesmo local, elas se juntam ampliando o campo iluminado só que a energia não se aglutina. Há a necessidade de fazer a mistura no interior da lâmpada ou com um filtro colorido, para que a onda tenha a sua origem na própria fonte luminosa.

A aplicação de luz colorida deve ser feita com a lâmpada acesa e projetada diretamente na região pré determinada, com leves movimentos, a uma certa distância para que a área do corpo se apresente na cor da luz. Não se deve tocar a pele do indivíduo, para não causar desconforto e nem machucá-lo. Quanto mais forte for a luz, maior deve ser a distância do local.

Cromoterapia Como FazerQuanto às lâmpadas para Cromoterapia, pode-se utilizar coloridas comuns encontradas facilmente no mercado. Há, também, aparelhos de Cromoterapia que hoje são bastante utilizados, alguns com filtros coloridos e outros com o sistema RGB (red green blue), que misturam as cores a fim de se obter as sete cores do arco-íris, a partir das cores básicas da luz (vermelho, verde e azul). Eles facilitam o manuseio e a aplicação das cores, mas não são diferentes quanto aos efeitos, já que esses efeitos são produzidos pela cor irradiada por eles ou pelas lâmpadas coloridas.

O tempo de aplicação vai depender da intensidade da iluminação utilizada. Quanto mais forte, será necessário menos tempo para a obtenção dos benefícios das cores.

No geral, uma sessão de Cromoterapia pode ser feita em um período breve de 5 a 10 minutos, ou em período médio de 20 a 30 minutos. Vai depender muito do trabalho do terapeuta e da associação ou não de outras técnicas.

Se a pessoa for fazer em casa, enquanto faz uma tarefa, por exemplo, pode expor-se até cerca de uma hora.

Observa-se que, quanto mais a pessoa está receptiva e compenetrada enquanto recebe a aplicação, menos tempo é necessário para obter os benefícios.

Normalmente, o azul, o índigo e o violeta devem ser aplicados no máximo por uma hora. Já o vermelho, o laranja e o amarelo, por cerca de 30 minutos.

O número de sessões estipuladas para o tratamento também é uma atribuição do terapeuta, assim como, a indicação de sessões em consultório e/ou em casa.

A solarização da água é quando colocamos um recipiente colorido ao sol, para que a luz solar o atravesse, e onde as ondas assumem a vibração da cor, fazendo com que a energia do raio colorido penetre nas moléculas da água. E, quando o indivíduo ingere essa água, recebe os benefícios terapêuticos em seu organismo.

Caso não tenha o vidro colorido com o matiz puro da cor desejada, pode utilizar o papel celofane para envolver o vidro transparente e sem cor. Deve-se encher o recipiente de água potável e levá-lo ao sol. Se o sol estiver forte, deixar por cerca de trinta minutos, mas se o dia estiver nublado e chuvoso, o período de exposição passa para cerca de 10 a 12 horas.

Depois disso, a água solarizada pode ser ingerida, no mínimo um copo por dia, e depois, acondicionada na geladeira. É muito indicada para problemas gastrointestinais e circulatórios.

A Cromoterapia é uma prática natural que não dispensa a visita aos médicos, e é muito usada, paralelamente, a tratamentos clínicos e medicamentosos.

Quanto à projeção mental da cor, também usada por alguns terapeutas, pode até ser usada em tratamentos à distância. O terapeuta projeta mentalmente as cores, quando visualiza determinada cor sobre uma pessoa (presente ou distante). A energia se dissipa por ondas do pensamento na frequência da cor anteriormente visualizada até atingir a pessoa. É necessário usar a criatividade e a concentração para imaginar as cores no corpo inteiro do indivíduo que vai receber, ou na região em desarmonia.

A seleção das cores é muito importante devido às propriedades específicas das mesmas e seus benefícios para a saúde. O cromoterapeuta vai utilizar seus conhecimentos nessa área, para selecionar as cores que irão atender as necessidades energéticas, promovendo a saúde e trazendo o bem estar para a pessoa em questão.

Os Chakras

Os chakras são centros de energias, que localizam-se no corpo astral (aura, que circunda o corpo físico) e auxiliam na manutenção da vitalidade e da saúde física dos indivíduos. Quando há um desequilíbrio no campo vibracional, as funções dos órgãos correspondentes são afetadas negativamente, chegando a interferir na saúde física. Desse modo, surgem as doenças decorrentes das alterações nas energias dos chakras.

A Cromoterapia tem um papel importante nessa questão, uma vez, que atua nos campos energéticos, reequilibrando as energias e, também, o corpo físico. Independentemente da cor utilizada, a mesma penetra no corpo através dos chakras, atingindo depois os órgãos internos.

Existem algumas cores predominantes sobre os centros energéticos, que vibram na mesma frequência dos chakras. Nesse sentido, cada um dos sete chakras apresenta uma cor correspondente, que é absorvida para energizar o órgão localizado naquela região do corpo. No caso de uma determinada área necessitar de uma certa cor específica, mesmo que não seja a predominante do chakra, esse centro de energia vai absorvê-la.

A cor predominante do chakra é a mesma que energiza os órgãos da região, porém, não quer dizer que só aquela cor deve ser aplicada, e sim, todas as que forem necessárias para reequilibrar as funções do corpo.

Há pessoas que não têm nenhuma queixa específica, mas querem receber a aplicação terapêutica das cores, conhecida como “energização dos chakras com cores”, a fim de prevenir algum desequilíbrio e obter um bem estar. Não existe contraindicação.

A Cromoterapia considera em suas aplicações, apenas os sete principais chakras, que são relacionados com as sete cores do arco-íris. São eles:

  • Chakra Básico: Localizado na região do baixo-ventre, na raiz da coluna. A cor predominante é o vermelho.
  • Chakra Umbilical: Localizado na região do umbigo. A cor predominante é o laranja.
  • Chakra Plexo Solar: Localizado acima do umbigo, na “boca do estômago”, direção do diafragma. A cor predominante é o amarelo.
  • Chakra Cardíaco: Localizado na região do coração. A cor predominante é o verde.
  • Chakra Laríngeo: Localizado na região da garganta. A cor predominante é o azul celeste.
  • Chakra Frontal: Localizado na testa, ao centro, um pouco acima das sobrancelhas. A cor predominante é o azul índigo.
  • Chakra Coronário: Localizado no topo da cabeça, acima e no centro. A cor predominante é o violeta.

Chakras Cores Cromoterapia

As Cores e suas Indicações

Veremos aqui as cores do arco-íris, mas há ainda, outras cores que podem ser utilizadas na terapia das cores.

Vermelho

Associada ao elemento fogo, é uma cor intensa e estimulante. A cor das paixões, conquistas e sexualidade. É uma espécie de tônico corporal. É indicada para indisposição física, combate ao desânimo, perda de motivação, para afastar a depressão, para anemia e rebaixamento da libido. Não é aconselhada para casos de febre alta, cardiopatias, pressão alta, irritabilidade, ansiedade e estresse.

Laranja

Ativa a vitalidade do corpo e do intelecto. É restauradora e regeneradora. Desperta a ousadia e a coragem, ameniza os sentimentos de culpa, as tristezas e a melancolia. Induz a espontaneidade. Ativa a circulação sanguínea e possui efeito antiespasmódico (alivia as cãibras). É indicado em casos de pneumonia, asma e bronquite. Não é aconselhada para náusea, vômitos, trombose e dores fortes.

Amarelo

É a cor mais clara do espectro da luz. Estimula a criatividade, ativa os processos mentais, a alegria e o bom humor. É indicada para o mau funcionamento gastrointestinal, para manchas na pele e para melhorar o raciocínio e a memória. Não é aconselhada para casos de infecção.

Verde

É considerada a cor do equilíbrio, da ponderação e possibilita a fluidez dos pensamentos. Favorável para atrair prosperidade. Tem ação restauradora e traz equilíbrio das funções do organismo, preservando a saúde física e mental. Recomendada para variações de pressão, alterações circulatórias distúrbios estomacais, mau funcionamento intestinal, problemas ósseos, esgotamento físico e mental. Não possui contraindicação.

Azul

É a cor da confiança, da tolerância, da compreensão e da fé. Traz serenidade e relaxa o corpo e a mente. É a cor com maior propriedade terapêutica. Indicada para qualquer tipo de dor no corpo, age como analgésico. Reduz a pressão arterial, melhora náuseas e vômitos, age nos processos inflamatórios e infecciosos, inibe a secreção dos ácidos estomacais, evita gastrites e úlceras, energiza as vias respiratórias, auxilia nos distúrbios de voz, beneficia o sistema articular, energiza a glândula tireóide entre outros. Não é recomendada em casos de trombose, hipotermia (tremores de frio), bradicardia (redução dos batimentos cardíacos) e para pessoas muito deprimidas e apáticas.

Índigo

É a cor que amplia os horizontes da mente e trabalha a intuição. Promove um estado de profundo relaxamento. Colabora na regeneração celular, fortalece o globo ocular, energiza a glândula hipófise, indicada em casos de má drenagem linfática e em casos de hemorragia. Contribui para a limpeza e a purificação dos ambientes. Não apresenta significativas restrições, mas deve ser evitada nos casos de câncer.

Violeta

É a última cor do espectro da luz. É uma cor espiritual, que transmuta energias e padrões de comportamentos. Estabiliza as emoções e renova as forças internas. É a principal cor indicada para o tratamento de câncer. Resgata a autoridade do Ser e o poder absoluto sobre si mesmo. Energiza a glândula pineal (localizada no centro do cérebro, na região da coroa). Também, energiza as estruturas cerebrais e fortalece as células nervosas. Contribui para a memória, raciocínio e coordenação motora. Fortalece o sistema imunológico. Indicada em casos de AVC, Parkinson, Alzheimer etc. Usada em ambientes para limpeza e isolamento para más vibrações. Não é aconselhada para casos de depressão profunda e com tendências suicidas.

A Cromoterapia Hoje

A Cromoterapia consta na relação das principais terapias complementares, que são reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 1976, indicada para o tratamento de doenças físicas, mentais e emocionais. A inclusão foi feita baseada na conferência internacional de atendimentos primários em saúde, realizada na cidade de Alma-Ata, situada no Cazaquistão, no ano de 1962. No entanto, ainda não comprovaram cientificamente os efeitos das cores. Há diversos estudos em andamento para provar os efeitos terapêuticos das cores no organismo humano. Mas, logo teremos a publicação desses estudos e, assim, tornando a Cromoterapia uma modalidade cientificamente comprovada.

Atualmente, mesmo sem o respaldo científico, a Cromoterapia tem sido usada com excelentes resultados em vários hospitais e clínicas em todo o mundo, em tratamentos de doenças físicas, emocionais e espirituais.

É bastante comum utilizar a Cromoterapia em bebês prematuros, com o aplicação da luz ultra-violeta. E, no Brasil, já há hospitais fazendo uso da terapia das cores para auxiliar no tratamento e recuperação de vários de seus pacientes.

Benefícios da Cromoterapia

Alguns dos benefícios são:

  • Diminuição do cansaço físico;
  • Ganho de bem estar;
  • Energização e estimulação do sistema nervoso;
  • Melhora da qualidade do sono;
  • Melhora da circulação sanguínea;
  • Potencialização do sistema imunológico;
  • Aumento da vitalidade, disposição e ânimo;
  • Diminuição de estresse, ansiedade e insônia;
  • Melhora de disfunções gastrointestinais;
  • Age contra inflamações e infecções;
  • Auxilia nos problemas ósseos e articulares;
  • Atua beneficamente nas glândulas do corpo;
  • Colabora nos tratamentos de câncer;
  • Melhora os problemas respiratórios;
  • Melhora as funções do sistema urinário e reprodutor;
  • E muito mais.

Entendendo um pouco mais sobre as cores, podemos dizer, agora, que escolher as cores nas roupas, acessórios, objetos em geral e etc, vai muito mais além de uma preferência pessoal. Devemos levar em consideração os critérios de propriedades e de benefícios que elas apresentam, com a intenção de ter uma vida mais saudável, harmoniosa, equilibrada e feliz.

Cada um pensa em mudar a humanidade, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo. (Leon Tolsltoi)

Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã. Hoje é o dia para amar, fazer e, principalmente, viver. (Dalai Lama)