A Radiestesia é a arte de medir as energias, sendo possível detectar sutis através de aparelhos específicos. Já a Radiônica estuda os campos energéticos existentes nas pessoas e nos ambientes, captando e emitindo vibrações específicas através de aparelhos eletroeletrônicos, magnéticos ou mecânicos.
O que é Radiestesia?
A palavra Radiestesia é composta por dois termos: Radius, que origina do latim e significa radiação ou raio e Aisthesis, de origem grega que expressa sensação ou sensibilidade.
É sabido que a capacidade radiestésica fundamenta-se em uma faculdade supra-sensorial (e inconsciente) inerente a todos os seres humanos, que permite a assimilação de energias sutis através dos corpos dos indivíduos.
A Ciência da Radiestesia
A Radiestesia é uma ciência que identifica, averigua e localiza todos os tipos de manifestações energéticas. Funciona de forma a detectar doenças, objetos ocultos, alimentos e medicamentos adequados, assim como, identificar possíveis desgastes de energia no corpo humano, a nível físico, mental ou mais sutil.
A Radiestesia, assim como a Radiônica, leva em conta o que hoje está mais difundido, que é o fato de que tudo (ser vivo ou não) no Universo é energia, portanto, recebe e emite energia o tempo todo, com bases na Física Quântica. Ou seja, vibra em uma frequência própria, originando os mais variados tipos de radiação, em um ponto específico ou combinados, sendo que podem interferir um na vibração do outro.
Nesse sentido, o campo energético emanado por qualquer coisa que existe no Universo apresenta características diferentes (seja água, madeira, metal, órgão saudável, órgão enfermo etc).
O corpo humano é formado por uma gigantesca quantidade de átomos e moléculas, com várias interrelações dentro dos sistemas e órgãos, que a princípio devem estar em equilíbrio e funcionando de forma harmônica. Porém, frequentemente, ficamos expostos a radiações nocivas durante grandes períodos, energias planetárias, eletromagnéticas, telúricas etc (exemplos: redes de alta tensão, microondas, satélites, TV, instalações elétricas, ondas de rádios, energias pessoais), que podem gerar diversos desequilíbrios. Nesse sentido, a radiestesia e a radiônica trabalham de forma a reconstituir a vibração natural e harmonizando a vida do ser humano.
Explicando o que significa “telúrica”, do latim Tellus é terra. Telúrica é uma corrente elétrica que movimenta-se no subsolo ou através do mar. É resultado de causas naturais e apresenta um padrão complexo. Apresenta uma frequência muito baixa, que se propaga em grandes áreas ou próximo à superfície da Terra. Essas redes telúricas foram localizadas por Ernst Hartmann, na década de 1950, quando foram estabelecidos os princípios de diferentes radiações que interferiam no planeta Terra.
A Radiestesia é a ciência que permite o contato com essas energias, por intermédio da sensibilidade e percepção do radiestesista.
Esse campo energético é formado pela exalação das energias de absolutamente tudo o que há no Universo, sendo que apresenta diferentes graus de emissão. Dentro desse raciocínio, por exemplo, a energia emanada pela água é diferente da energia exalada pelo chumbo, o que permite concluir de acordo com esse entendimento, que a emissão de energia de um determinado órgão saudável do corpo é diferente da propagação energética desse mesmo órgão doente.
Trata-se de uma Terapia Integrativa e Complementar. O diferencial da Radiestesia em relação à Medicina Tradicional é o fato de poder realizar diagnósticos a nível energético, nos planos sutis, antes que manifestem-se no corpo físico. Isso se deve à utilização da capacidade supra sensorial do tato, a fim de acessar padrões vibratórios nas mais variadas frequências, que são quase indetectáveis.
Teorias Radiestésicas
Desde o início do uso da Radiestesia, a dúvida era como e por que ela funcionava.
Ao longo dos últimos séculos, muitas teorias foram levantadas a fim de explicar os fenômenos radiestésicos. E, pela grande influência da igreja católica na sociedade medieval e renascentista, chegaram a achar que os fenômenos eram sobrenaturais, ligados à magia.
A primeira das hipóteses foi a de que o radiestesista percebia as emanações e vibrações de energia vindas do solo pesquisado. Porém, foi difícil sustentá-la, uma vez que era possível o uso da Radiestesia à distância sobre os mapas, feita com sucesso.
Nos anos 30, o abade Mermet elaborou uma complexa teoria radiestésica baseada em onze fatores físicos que poderiam influenciar o radiestesista, no entanto, o mesmo deveria estar em perfeita harmonia com o objeto ou pessoa envolvida.
Em 1934, com as pesquisas do engenheiro francês Émile Christophe, a teoria radiestésica unicamente baseada em causas físicas foi descartada, fundamentada no pressuposto de que se todos os corpos subterrâneos emitiam radiações físicas, o radiestesista que não estivesse focado em um só corpo deveria reagir a todas essas informações de uma única vez.
Émile nomeou esse novo dado, a concentração em um único objetivo, como orientação mental e definiu como convenção mental a técnica onde o radiestesista mantinha um diálogo interno com seu inconsciente, através do qual eram definidas as regras de giro horário (positivo) ou anti-horário (negativo) do pêndulo para as respostas. A orientação mental é o estado onde ocorre a interrogação necessária para que a resposta desejada seja alcançada, de forma a se harmonizar com a convenção mental, funcionando também como um filtro para que as respostas sejam somente sim ou não. Promove, assim, um diálogo correto entre o cérebro e o corpo, de forma que a reação neuromuscular traga a resposta desejada ao radiestesista.
Nos anos 60, o físico francês e professor da Faculdade de Ciências de Paris, Yves Rocard, descobriu que o corpo humano contém sensores magnéticos que têm a capacidade de localizar variações energéticas ínfimas (cerca de dez mil vezes menor que o potencial energético do campo magnético terrestre).
E, em 1983, baseado em seus estudos, publicou um livro onde defendia a teoria de que os sensores magnéticos humanos eram responsáveis pela capacidade de leitura das alterações ambientais. Contudo, essa teoria não explica como se faz a avaliação à distância.
Ainda há controvérsias quanto a sua classificação e/ou explicações científicas, até porque os estudos e descobertas continuam.
Algumas teorias radiestésicas que falaremos em algum outro momento:
Classificações da Radiestesia
Existe a possibilidade, segundo alguns estudiosos, em classificá-la em duas tendências:
A Radiestesia Física e a Mentalista resumem-se aos planos energéticos de vibração dos diversos corpos, onde são utilizadas para a prospecção de materiais e, também, em análises vibracionais. No entanto, a Radiestesia Física dá maior importância ao tipo de pêndulo usado (onde para cada tipo de pergunta é utilizado um pêndulo diferente), e a Radiestesia Mentalista enfatiza o processo mental das perguntas e respostas.
Retomando, a orientação mental é o ato onde o radiestesista se sintoniza com o que deseja, já a convenção mental refere-se aos padrões que o mesmo estabelece para chegar aos seus objetivos. Nesse sentido, com uma orientação e convenção mental corretas, haverá um diálogo apropriado entre o cérebro e o corpo, para que a reação neuromuscular propicie ao radiestesista a resposta desejada.
Os radiestesistas que atuam dentro da tendência Mentalista, criticam os da tendência Física, uma vez que acontece muitas vezes do comprimento da onda e o raio fundamental característico do objeto serem diferentes dependendo do operador. Os Mentalistas consideram que a convenção metal que antecede a pesquisa é o que age no inconsciente do radiestesista, ocasionando as reações responsáveis pelo movimento do pêndulo ou da vareta.
Aqueles radiestesistas que aliam as duas tendências, Física e Mentalistas, também são chamados de físico-mentalistas.
A Radiestesia Cabalística está relacionada à descoberta do fato de que os caracteres hebraicos são emissores energéticos ao formarem palavras. Refere-se ao campo místico, mágico e espiritual.
Dizem que a maioria dos radiestesistas é Mentalista.
As discussões entre os radiestesistas acontecem até hoje sobre o funcionamento da técnica, o que é natural e não diminui a importância da mesma. O fundamental é que a radiestesia funciona, independentemente de como isso ocorre. E, se vem acompanhando o homem ao longo da história, é porque faz sentido e é eficaz.
Radiestesia e Energia
Tudo o que existe no universo emana energia, os corpos dos seres vivos, os objetos, os animais, as plantas e vegetais, enfim, tudo emite vibrações e sofrem transformações de acordo com a matéria de que é feito e quanto a sua forma. Isso foi comprovado pela Física.
O corpo humano é uma rede de energia variada e multifacetada. E, assim como o ser humano, todos os objetos e os seres existentes no Universo seguem esse parâmetro.
O ser humano vibra em ondas magnéticas, atraindo ondas similares, em contrapartida, de acordo com os pensamentos e os sentimentos emanados. E tanto a Radiestesia como a Radiônica trabalham com a transmissão dessas energias que praticamente são imperceptíveis.
Assim sendo, o corpo humano atua como se fosse uma antena, sintonizando frequentemente as radiações que o atingem, respondendo a esses estímulos de forma mental ou física.
Muitas das causas e origens das doenças encontram-se na influência de energias nocivas aos seres humanos e, normalmente, as patologias indicam algum desequilíbrio energético. Sabe-se que uma das causas é a criação de pensamentos e sentimentos negativos que acabam atraindo situações e energias negativas para a vida das pessoas. Emoções e sentimentos como a raiva, o medo, a tristeza, a insegurança, dentre outros padrões negativos.
Dentro dessa perspectiva, o autoconhecimento é importantíssimo, já que uma vez adquirindo a capacidade de olhar e conhecer o seu “Eu interior”, o sujeito passa a controlar as energias de forma mais consciente. E, a fim de prevenir as influências de energias negativas vindas do ambiente, a pessoa precisa cuidar da própria energia, elevando o padrão vibracional, vigiando e cuidando da tríade responsável por esse padrão energético: emoções, sentimentos e ações.
Benefícios da Radiestesia
Levando em conta esses fatos, a Radiestesia e a Radiônica atuam de forma a identificar e corrigir as fontes de onde essas radiações nocivas são transmitidas em qualquer ambiente.
De um modo geral, a Radiestesia constitui-se em sentir, captar e transmitir radiações de um objeto ou local utilizando um instrumento, que pode ser o pêndulo ou outro aparelho, para identificar e amplificar vibrações por meio dos movimentos.
E a Radiônica fundamenta-se na capacidade de emitir e manipular radiações através de instrumentos elétricos, mecânicos e eletrônicos, muito usada nos tratamentos de doenças com o intuito de reequilibrar todo o sistema energético, através da transmutação das energias negativas e nocivas.
Sabe-se que a Radiestesia já foi muito utilizada para encontrar água, minerais diversos, pessoas, ou até fugitivos e criminosos. E, com certeza, não é acaso.
É algo natural e inerente ao ser humano e, segundo estudos na área, cerca de 90% da população pode desenvolver a habilidade com estudo e prática em Radiestesia, independentemente, de alguns indivíduos terem uma facilidade maior que outros para isso.
Nesse sentido, a Radiestesia está presente em todos os instantes da vida humana. É a percepção extra-sensível das energias que cercam os seres humanos (como as vibrações emitidas pelos objetos, aparelhos eletrônicos, redes elétricas, lugares, computadores, pessoas e situações da vida, entre outros) e possibilitam a transmutação das mesmas, favorecendo o reequilíbrio e a cura. Os indivíduos também são afetados intensamente pelas energias telúricas, que são emitidas pela própria Terra.
As pessoas podem absorver as vibrações negativas de um determinado ambiente que apresenta-se afetado negativamente, seja a residência, o trabalho, ou um outro local que o sujeito fique por muito tempo. Por isso, é difícil ficar livre da influência dessas vibrações.
Nessas situações, o trabalho radiestésico e radiônico são muito eficazes.
História da Radiestesia
A Radiestesia é uma ciência milenar.
Sabe-se que os primeiros registros da Radiestesia foram encontrados no Peru em inscrições rupestres, provavelmente, de 9.000 a.C. Evidenciaram imagens de homens segurando forquilhas (antigos instrumentos radiestésicos).
Os caçadores pré-históricos utilizavam um instrumento chamado de “vara de comando”, para que pudessem sintonizar o animal que buscavam caçar. E, na verdade, tratava-se de um pêndulo e de uma vara em um só instrumento, feito de madeira ou de osso de rena, com desenhos de animais gravados em suas laterais.
Também, há algumas referências bíblicas na época do rei Salomão, aos indivíduos que acharam água e ouro no caminho pelo qual a rainha de Sabá estava indo visitar o rei. Os hebreus nomearam a vara que utilizavam como “vara de Jacó”.
Há, ainda, registros de uso da prática por hindus, gauleses, gregos, polinésios, persas e etruscos.
Os chineses, também, já usavam a Rabdomancia. O imperador Ta-Yuda, da dinastia Hsia, por volta de 2205 a.C., era conhecido como um dos maiores prospectores de água da Antiguidade, sendo que utilizava um instrumento parecido com um diapasão. Consta que radiestesistas chineses usavam instrumentos também para detectarem minérios e fontes de água, além de seu uso para a agricultura.
O Antigo Egito e a Mesopotâmia possuíam magos e médicos que podiam localizar doenças como tumores, inflamações e corpos estranhos em seus pacientes, utilizando apenas um pêndulo. E no Egito foram encontrados diversos pêndulos de madeira no Vale dos Reis, inclusive, na tumba do Faraó Tutankamon, o “Faraó Menino”, que faleceu aos 19 anos (1346 a.C. – 1327 a.C.).
Também, na Índia haviam os chamados “achadores de água” que usavam pêndulos e forquilhas para encontrarem em suas sondagens mananciais subterrâneos.
O documento mais antigo que falava em radiestesia data de 23 a.C.
A técnica da Radiestesia era conhecida por “Rabdomancia”, palavra de origem grega, onde o radical rhabdos significa vara e manteia remete a adivinhação. Então, o significado amplo da palavra era adivinhação pelo emprego de uma vara.
Outra citação histórica sobre Radiestesia, está na lenda da criação de Roma, pelos irmãos Rômulo e Remo, que tinham sido alimentados por uma loba. Sendo que de acordo com a lenda, um radiestesista etrusco utilizou “varas divinatórias” de madeira, a fim de encontrar o local mais adequado para a formação do futuro Império. E, ainda, o exército romano contava com uma equipe de radiestesistas, que com a utilização das varas de madeira detectavam fontes subterrâneas de água. Esses instrumentos eram chamados de “vírgula divina” (forquilhas). Assim, os soldados romanos conseguiam descobrir grande parte das fontes termais, que eram empregadas nas famosas casas de banho. Já os sacerdotes do Império preferiam usar o pêndulo.
Conta a história, que o cônsul Agripa (século V a.C.) foi um grande radiestesista.
Após a queda do Império Romano, no período da Idade Média, a Radiestesia foi confundida como arte de magia negra e foi terminantemente proibida pela Inquisição. Foi um período de muitas perseguições e, portanto, de medo e pouca coragem em assumir qualquer assunto que fugia às ordens religiosas. Mas, isso não quer dizer que a radiestesia não era empregava às escondidas. Para muitos, ficou esquecida por séculos.
A literatura aponta o nome do alquimista suíço Paracelso (1493-1541), como um grande radiestesista.
Em 1518, Martinho Lutero condenou a utilização da vareta rabdomica, porque dizia que o instrumento intermediava a pessoa ao diabo.
Em 1521, apareceu o livro “O Dragão Vermelho” onde mostrava a execução e a forma de usar uma vareta rabdomica.
A partir de 1546, a prática radiestésica voltou a ser usada, principalmente, na exploração do subsolo por toda a Europa, com a utilização de instrumentos de madeira (forquilhas), a fim de localizarem além de água potável, carvão, cobre, ferro, prata, chumbo, ouro, estanho entre outros.
E, em 1556, o médico alemão Georg Bauer publicou em latim o livro “De re metallica” (Dos minerais) sobre prospecção mineral. Dizia que os mineiros usavam varetas (forquilhas) de diferentes árvores para a procura de minérios, como aveleira para a prata, o freixo para o cobre, o pinheiro negro para o chumbo e o estanho. Já para o ouro e para a prata, os praticantes davam preferência a varetas de ferro.
De 1610 a 1638, o Marquês de Beausoleil e sua esposa, Martine de Bertereau, descobriram mais de 150 minas.
Na França, em 1688, o rabdomante Jacques Aymar ficou famoso pela habilidade em descobrir coisas, além de solucionar casos policiais. Logo após, em 1693, Pierre Le Lorrain, abade de Vallemont, publicou na capital francesa o livro “Traitè de La Baguette Divinatorie”.
No século XVIII, os cientistas começaram a demonstrar maior interesse pela Rabdomancia (antigo nome de Radiestesia), na mesma época, em que um francês chamado Barthélemy Blenton, praticante de radiestesia mesmo sem nenhum instrumento, detectou o leito de um rio subterrâneo, apenas levando em conta as sensações físicas sentidas no local. A rainha, então, chamou-o para que pudesse encontrar as fontes que abasteceriam o Palácio de Trianon, em Versailles.
Em 1780, o médico Pierre Thouvenel convidou Blenton para participar de suas pesquisas e, em 1781, Thouvenel publicou o livro “Mèmoirie Physique et Medicinal”, mostrando as relações existentes entre os fenômenos radiestésicos, magnéticos e elétricos. O médico, mesmo depois de dez anos, ainda juntou-se a cientistas italianos para continuar com suas pesquisas.
Um outro radiestesista importante na época é o médico austríaco Franz Mesmer (1734-1815).
Já, a partir do começo do século XIX, os radiestesistas começaram a utilizar mais o pêndulo que a forquilha.
Em 1798, Antonine-Clement Gerboin, professor da Faculdade de Medicina de Strasbourg (na França), com base em experiências com pêndulos trazidos da Índia, formulou uma teoria explicativa sobre os movimentos pendulares. E, em 1806, publicou em Strasbourg o livro “Recherches Expèrimentales sur un Nouveau Mode de L’action Èlectrique”.
Nessa mesma época, o abade Guinebault utilizava pêndulos chineses para a sondagem de fontes de água. O interessante é que até então, os praticantes da Radiestesia europeia utilizavam somente varetas metálicas ou de madeira.
Em 1846, alguns alunos da escola Politécnica de Paris utilizaram a Radiestesia aplicada à medicina e apresentaram um trabalho científico à academia de Ciências de Paris, explicando detalhadamente experiências com o pêndulo e seus resultados.
Em 1890, os abades Mermet e Alexis Bouly trouxeram à tona o termo Radiestesia, do latim radius (raio,radiação) e do grego aisthesis (sensibilidade), comprovando cientificamente as detecções à distância.
Sabe-se que em 1904, o radiestesista Grisez descobriu minas de potássio na região da Alsácia (atualmente faz parte da França), que ainda fazia parte da Alemanha antes da Primeira Guerra Mundial. Ele especificou a profundidade exata de 400 metros e, como pagamento, recebeu uma fortuna na época.
Em 1907, o engenheiro francês Henri Mager, presidente da Sociedade de Radiofísica da França, publicou dois livros a respeito de radiestesia hidromineral, citando enfaticamente os métodos de um radiestesista de Bordéus, chamado Jansé.
Por volta de 1910, o médico americano Albert Abrams publicou um livro sobre a ciência da Radiestesia Médica, após a observação e diagnósticos feitos em alguns pacientes. O Dr. Abrams passou a entender que o corpo humano era como uma estação de rádio e que enviava mensagens a partir de suas células, órgãos, tecidos e sistemas, assim como, o pêndulo podia captar radiações e determinar se determinada vibração significava saúde ou doença.
Em 1919, o já conhecido abade Mermet – “Príncipe dos Radiestesistas”, acabou descobrindo a prospecção à distância, denominada Telerradiestesia, inspirado no trabalho do abade Paramelle, que encontrava fontes através de mapas.
Estudou e desenvolveu a sensibilidade natural do organismo humano às radiações e aos campos de força (energéticos). Em sua prática, desenvolveu e utilizou seus conhecimentos para diagnosticar doenças, localizar pessoas desaparecidas, além, de solucionar diversos outros tipos de problemas.
Mermet escreveu e publicou o livro “The Principles and Pratice of Radhiesthesia”, um clássico do gênero, que contém dados técnicos e teorias sobre o pêndulos e suas aplicações.
Mais tarde, os pioneiros da radiestesia médica, o abade Aléxis Bouly e o padre Jean-Louis Bordoux, inspiraram o padre Jean Jurion que também passou a se dedicar a esse ramo da radiestesia. Bouly estudou as vibrações microbianas e o tipo de influência no organismo humano, com a colaboração de vários outros médicos em hospitais da cidade de Liege, na Bélgica. O médico usava técnicas de radiestesia equivalentes às utilizadas pelo abade Mermet.
O método desenvolvido pelo abade Mermet era empregado na Europa, no entanto, divergia do método ensinado nos EUA, principalmente, a respeito da sondagem de água.
O abade Mermet foi muito respeitado pelo seu sacerdócio, da mesma forma, que pelo seu trabalho e ajuda à comunidade em relação ao uso do pêndulo. Tanto, que o Vaticano ao saber de seu trabalho e do sucesso alcançado, convidou-o para ensinar outros padres, como também, alguns médicos.
Na Inglaterra, o médico Dr. H. Tomliknson executou um trabalho revolucionário, quando usou a Radiestesia na medicina. Acabou descobrindo que a utilização de utensílios de alumínio produzia contaminações. Assim, sua obra traz um método novo de diagnóstico e de tratamento, possibilitando uma reviravolta na medicina ortodoxa.
O abade Mermet publicou em 1928 o livro “Le Pendule Révélateur”.
Em 1929, foi criada a Associação Francesa e Internacional dos amigos da Radiestesia, contando com a participação honrosa de vários cientistas das academias de ciência e medicina da época.
Para citar apenas alguns radiestesistas famosos do século XX: Abade Bouly (1865-1958) considerado “o pai da Radiestesia”; Abade Mermet (1866-1937) que era filho e neto de radiestesistas, e conhecido como o Príncipe dos Radiestesistas; Henry de France (1872-1947) chamado “o aristocrata da Radiestesia”, foi o primeiro a falar de intuição e a publicar uma revista mensal de Radiestesia; Louis Turenne (1872-1954), engenheiro e cientista e, Joseph Treyve (1877-1946) com mais de 840 fontes de água descobertas; o grande teórico Émile Christophe; Gabriel Lesourd; Alfred Lambert, fundador da Maison de La Radiesthèsie; Antoine Luzy; Jean Jurion; Léon Chaumery; André de Bélizal entre outros.
Em 1933, foi realizado o Congresso Internacional de Avignon, com a participação de onze países e veio a confirmação e aceitação do termo Radiestesia. Esse evento foi organizado por Armand Vire, Henry de France, Delatre e Mermet.
Ainda nesse ano, Emile Chrystophe, um estudioso e divulgador da telerradiestesia, que é a prospecção à distância, publicou o livro “La Téléradiesthésie”.
Depois, em 1935, a Maison de La Radiesthèsie publicou o famoso livro do abade Mermet “Comment j’opère”, considerado por muitos como a bíblia dos radiestesistas.
E, assim, a Radiestesia foi se expandido pelo mundo, com crescimento dentro da medicina, da psicologia, na agricultura, na localização de fontes de água, na harmonização de casas, edifícios e terrenos etc, como também, no auxílio à Radiônica.
Atualmente, existem na Europa milhares de médicos radiestesistas, vinculados à sociedades da classe, trabalhando com seriedade e utilizando todos os recursos da Radiestesia para complementarem seu trabalho.
A Radiestesia no Brasil
É difícil encontrar registros e explicações sobre o início da Radiestesia no Brasil, uma vez que, principalmente, em seu início a técnica esteve muito ligada à igreja católica e aos seus padres, assim como na França. Dessa forma, a fim de manter sigilo sobre a prática, os padres escondiam qualquer registro e muita coisa foi perdida.
A respeito da Radiestesia, a primeira referência encontrada no país foi dos padres franciscanos no Mato Grosso, onde os mesmos utilizavam o pêndulo para o diagnóstico e tratamento de doenças na população local, juntamente, com o uso de ervas medicinais.
Um nome de um radiestesista importante no Brasil foi do padre Jean Louis Bourdoux, aluno do abade Mermet, que passou dezesseis anos (1905-1921) em uma missão no Mato Grosso, região próxima a Cuiabá. Aprendeu com os índios locais a manusear plantas medicinais, que colaboraram para a cura de sua tuberculose e da anemia. Com isso, o padre Bourdoux acabou se dedicando ao estudo radiestésico das propriedades terapêuticas da flora brasileira.
Quando retornou à França levou os extratos das plantas estudadas e forneceu-as diluídas a alguns médicos homeopatas para tratarem seus pacientes. O efeito foi positivo e até hoje são utilizados na França.
O padre retornou ao Brasil para novos estudos das plantas medicinais e, juntamente, a vários anos de prática, reuniu material suficiente para publicar sua clássica obra “Notions Pratiques de Radiesthésie pour Les Missionaires”.
Quase não se comentava sobre a Radiestesia no Brasil, mas existem pesquisadores extremamente sérios na área, que trouxeram novas descobertas e conceitos para a técnica.
Instrumentos Usados na Radiestesia
Na Radiestesia existem três instrumentos básicos e extremamente importantes para a sondagem das energias (ou prospecção energética).
O instrumento de prospecção energética mais conhecido e de fácil manuseio é o pêndulo, mas ainda há o Dual Rod e o Aurameter, entre outros. Os outros dois são gráficos: o Biômetro de Bovis e o Gráfico Decágono Duplo.
Baseado na mecânica, a definição de pêndulo é: Consiste em uma massa puntiforme presa a um fio que não se estende, mas é flexível e resistente, e que oscila em torno de um ponto fixo. É o braço de uma pessoa que executa movimentos alternados em torno da posição central, definida como ponto de equilíbrio. O pêndulo pode ser de madeira, cristal ou metal. É o radiestesista que opta por aquele que tenha maior afinidade. É um instrumento de pesquisa e sondagem, muito útil e fascinante. Na falta desse instrumento, pode-se utilizar um anel ou aliança presa a um fio resistente e flexível, por exemplo, uma correntinha. Os pêndulos facilitam a descoberta de pontos de água subterrâneos, como aconteceu na Segunda Guerra Mundial, onde soldados do Vietnã utilizaram um instrumento radiestésico (Dual Mitter) para encontrarem túneis e minas.
Foi usado por Max Freedon Long para o delineamento da aura, o que determinou o seu nome atual.
Os seus movimentos principais são de abrir e de cruzar, que representam significações distintas de acordo com a convenção mental do operador.
É importante destacar que tanto a radiestesia propriamente dita quanto os gráficos utilizados em radiestesia são muito antigos, sendo que existem referências históricas vindas desde muito tempo antes de Cristo.
Há diversos tipos de gráficos em Radiestesia, porém, a maioria deles apresentam formas semicirculares ou formas geométricas, cada qual com suas funções.
É utilizado para efetuar medidas radiestésicas a fim de pesquisar a frequência vibratória de uma pessoa, de um sistema, de um órgão ou de um local.
Pêndulo
O pêndulo tem sido utilizado, há milhares de anos, como um instrumento capaz de auxiliar o ser humano a entrar em contato com sua mente inconsciente.
Retomando, o pêndulo é um instrumento composto por um peso na ponta de um fio resistente e flexível, que pode ser de madeira (em forma de peão ou de bastão), cristal ou metal. O pêndulo de madeira, segundo alguns radiestesistas, é “mais neutro”. Já, o pêndulo de cristal é muito sensível e rápido, não sendo muito indicado para iniciantes, que podem perder o controle do instrumento.
É utilizado para pesquisa e sondagem, de um modo geral, com uso praticamente ilimitado. Apesar de existirem outros instrumentos dentro da Radiestesia, o pêndulo é o mais fácil de ser decifrado para o uso pessoal.
É extremamente fascinante, justamente, por ser um instrumento capaz de fazer a interligação da mente consciente com a mente inconsciente. Reproduz as respostas que estão no inconsciente do indivíduo que pergunta, sendo que essas informações são transferidas, por intermédio da mente consciente do operador, através de vibrações que partem do sistema nervoso e descem pelo braço, até alcançarem a mão e os dedos do mesmo. Isso é feito por meio de uma linguagem pré-estabelecida pelo próprio radiestesista, a fim de interpretar os dados obtidos.
O sistema nervoso humano é considerado o sensor mais preciso que há no mundo. É capaz de responder a centena de milhares de frequências, independentemente, da mente consciente. E, com o uso do pêndulo e a própria prática, o operador vai desenvolvendo a habilidade de sintonizar as vibrações e frequências como um rádio.
Nesse sentido, a sintonia existente entre o operador radiestésico e o objetivo da sondagem é fundamentada pelo fenômeno da Ressonância, explicado pela Física.
Ressonância é
um estado de um sistema que vibra em frequência própria, com amplitude acentuadamente maior, como resultado de estímulos externos que possuem a mesma frequência de vibração.
A prática e o uso do pêndulo propiciam flashes e insigths na mente do operador, levando ao esclarecimento de muitas coisas. A pessoa acaba desenvolvendo habilidades ao utilizar o pêndulo e adquirindo confiança em sua prática, favorecendo o fato de ter maiores percepções de si e do mundo que o cerca.
O uso do pêndulo compreende, basicamente, acompanhar os movimentos do mesmo nos sentidos horário e anti-horário, assim como, interpretar os significados possíveis de seus movimentos. Podem existir várias respostas, mas o operador vai aprender a captar e respeitar suas próprias escolhas intuitivas.
A Física moderna pode contar com instrumentos muito precisos, como micropêndulos acoplados a computadores sensíveis, corroborando cientificamente a Radiestesia dos antigos alquimistas.
História do Pêndulo
Apesar do pêndulo ser utilizado há milhares de anos, a primeira referência evidente do uso do pêndulo foi em um livro de 1662, do padre Schott, chamado “Física Curiosa”, onde fala sobre o “pêndulo explorador”, direcionado para a pesquisa de ouro desde tempos remotos.
No final do século XVIII, com o surgimento de novas pesquisas, o uso do pêndulo voltou entre os praticantes de radiestesia. E foi nesse mesmo período, que surgiu o primeiro registro do uso radiestésico do pêndulo. Trata-se de um documento muito importante que evidencia de forma indiscutível o uso do pêndulo, sendo que encontra-se no Museu da Ciência, em South Kensington, Londres.
Na época da Primeira Guerra Mundial, radiestesistas, com o uso do pêndulo e da varinha, eram solicitados para encontrarem armamentos enterrados, fossas e cavernas, que pudessem servir de abrigos. Dessa forma, o abade Bouly localizou com muita precisão engenhos que não tinham sido explodidos.
Alguns astrólogos famosos utilizavam seus pêndulos sobre os mapas militares colaborando na elaboração de estratégias de guerra, juntamente, aos generais das tropas.
E, entre os conquistadores que puderam contar com a ajuda dos pêndulos em suas explorações foram: Alexandre da Macedônia, Aníbal, Júlio César, Gengis Khan, Átila, Carlos V, o pirata Jacques Laffite, Napoleão Bonaparte, Luís XIV, Henrique VIII e Hitler.
Formas de Utilizar a Radiestesia
O que é Radiônica?
Trata do equilíbrio e da cura relativa à consciência, de forma a captar e emitir vibrações específicas. A técnica utiliza aparelhos eletro-eletrônicos, magnéticos ou mecânicos para a interpretação, geração, modificação, potencialização e transmissão de informações vibracionais.
Foram necessários diversos anos de estudo para que vários aparelhos radiônicos fossem criados, a fim de ajudar a solucionar problemas em diferentes situações e áreas da vida das pessoas.
Define-se um aparelho de radiônica como um sintonizador de frequências biológicas não detectáveis pelos meios usuais, que usa a percepção extra-sensorial do operador para executar um mapeamento do campo energético do elemento pesquisado.
O surgimento da Radiônica deu-se nos EUA, nos anos 20, por intermédio do trabalho do Dr. Albert Abrams (1863-1924), que passou parte de sua vida pesquisando, estudando e desenvolvendo aparelhos radiônicos. Foi professor de patologia clínica e diretor da Universidade de Stanford.
Há várias versões sobre como o médico descobriu a Radiônica, mas o fato é que foi durante o seu trabalho, ao examinar um paciente. Ao examinar e percutir o abdomen do paciente, observou um certo som abafado e, devido a sua experiência, entendeu que havia algum problema de saúde ali, porém, ao repetir a percussão, notou que o som havia mudado.
Pediu que o indivíduo voltasse a posição anterior e examinou novamente, o que trouxe o mesmo dado de percussão. E, de novo, trocando a posição, não encontrou som algum. Desse modo, concluiu que era o posicionamento em relação aos pontos cardeais que influenciava em seu diagnóstico.
Aprofundando seus estudos, Dr. Abrams mapeou o abdomen e observou que os diversos problemas de saúde refletiam-se em determinadas áreas abdominais, o que remete a uma semelhança aos conceitos da Reflexologia Podal. O médico, então, passou a ensinar a seus alunos os novos conhecimentos sobre a técnica.
O Dr. Abrams fez uma nova descoberta quando interligou uma pessoa saudável a uma pessoa doente por meio de um fio de cobre e, ao percutir o abdomen da pessoa saudável acabou encontrando o mesmo som característico da pessoa doente. A partir disso, concluiu que a doença tinha fundo energético e era suscetível de ser transmitida para outras pessoas, por ressonância (é o fenômeno que ocorre quando um sistema físico recebe energia através de agitações de frequência igual a uma de suas frequências naturais de vibração).
Ao mesmo tempo que Dr. Abrams executava suas experiências, a eletrônica começava a se desenvolver. Assim, o médico novamente uniu duas pessoas por um fio, uma sã e outra doente, mas dessa vez, o fio passou por diais e resistências (elementos eletrônicos que compõem aparelhos). Esse ato causou uma interrupção do fluxo e ele não mais ouviu o som oco na pessoa sã. O médico, então, ao regular os diais, descobriu que em algumas posições dos diais era possível captar novamente o problema. E, foi assim, que surgiu a Radiônica.
E a primeira conclusão do Dr. Abrams sobre a descoberta foi:
Uma doença é um desequilíbrio energético, sendo este desequilíbrio passível de ser detectado, isto ocorre por um fenômeno de ressonância.
Logo após isso, com muitas outras pesquisas, o objetivo era encontrar uma forma de reverter os quadros patológicos dos pacientes. Para tanto, foram desenvolvidos diversos equipamentos que eram usados para fins gerais e específicos, dependendo da disfunção.
Em 1910, Dr. Adams publicou “Spondylotherapy” e “Novos Conceitos no Diagnóstico e Tratamento” em 1916, que apresentavam suas experiências e conclusões sobre todos os seus estudos. No entanto, além dos simpatizantes e médicos que acreditavam e difundiam suas ideias, havia pessoas do meio científico que eram seus opositores, sendo que chegou a ser chamado de charlatão e perseguido. Sir James Barr, ex-presidente da Associação Médica Britânica foi o grande defensor do Dr.Abrams.
O médico teve sucessos e insucessos, assim como, chegou a conclusões erradas, mas o seu trabalho foi sério e também direcionado à atendimentos gratuitos da população mais carente.
Depois do falecimento do Dr. Abrams, houve uma grande perseguição à Radiônica. O grande nome que veio a seguir foi Ruth Drow (1892-1965), norte-americana de extrema sensibilidade para operar os aparelhos. Apresentava formação em filosofias antigas, especialmente, na Cabala, mística filosofia de origem judaica. Somado aos cálculos cabalísticos, Dra Ruth baseou-se nas teorias de Paracelso a fim de tratar pacientes à distância, utilizando gotas de sangue e mechas de cabelo, o que trouxe resultados positivos. Ainda trouxe como inovação, a adição de um sensor tátil à máquina, em substituição ao processo de percussão até então utilizado pelos operadores.
A grande contribuição de Ruth Drown foi a criação do aparelho denominado Radiovision, que fotografava os órgãos do corpo etérico (corpo sutil onde estão localizados os centros de energia) dos pacientes. Ruth foi perseguida, proibida de usar seus instrumentos de trabalho e acabou sendo presa. Faleceu enquanto aguardava o julgamento.
Thomas Galen Hierônymus (1895-1988) desenvolveu famosas máquinas radiônicas e possuía uma forte percepção. Trabalhou juntamente com a NASA, onde acompanhava os tripulantes da Apolo XI, passando relatórios constantes a respeito deles, onde teve seus dados comprovados mais tarde.
O estudioso George de La Warr (1905-1969) foi muito importante na criação de muitos dos aparelhos utilizados na Radiônica. Criou a base 10 responsável por nortear até hoje a construção de uma sucessão de máquinas em todo o mundo. Foi o primeiro pesquisador a entender o papel da mente na aplicação da Radiônica.
Mais adiante, surge Malcolm Rae (1913-1979), britânico que atuava com enfermagem mental e psiquiatria forense, desenvolveu aparelhos elétricos simples, porém, sua maior contribuição foram os equipamentos que funcionavam através do princípio magnético, voltados para avaliações e simulações de componentes energéticos.
Parceiro de Malcolm Rae, David tansley (1934-1988) também contribuiu para o avanço da Radiônica, trazendo inovação na área diagnóstica, adicionando uma metodologia baseada em conceitos energéticos, além dos orgânicos.
Radiônica no Brasil
Na década de 80, um grupo partiu para a fabricação de alguns instrumentos radiônicos, mas o projeto foi interrompido. Entrando na década de 90, quase não haviam aparelhos e o assunto Radiônica era evitado e, praticamente, ligado apenas a gráficos radiestésicos, com raros livros explicitando a teoria.
Só a partir do ano de 2000, começaram a ocorrer algumas mudanças, onde a globalização e a internet foram determinantes para isso, favorecendo a troca de informações e conhecimentos. Assim como, manter contato com estudiosos e pesquisadores de outros países e comprar aparelhos importados e livros a respeito do tema.
E, foi a partir de 2005, que emergiu com mais força o interesse pela Radiônica no Brasil, crescendo a divulgação da técnica e de seus benefícios, além do acesso aos instrumentos por parte dos estudantes do assunto.
Não se sabe exatamente o número de operadores que há no Brasil, mas são centenas de pessoas que trabalham com a técnica e há um prognóstico de crescimento para os próximos anos.
As máquinas radiônicas não são emissoras de energia propriamente, mas as informações codificadas interagem com os campos morfogenéticos.
Esse fato exposto, mostra a semelhança que há da Radiônica com outras terapias integrativas, complementares ou holísticas, como a Acupuntura, Floral de Bach, Homeopatia, Fitoterapia entre outras.
Teoria dos Campos Morfogenéticos
A teoria foi criada pelo fisiologista inglês Rupert Sheldrake. Para o cientista, os campos morfogenéticos são estruturas invisíveis que se estendem no espaço-tempo e modelam a forma e o comportamento de todos os sistemas do mundo material.
Nesse sentido, cada átomo, molécula, célula ou organismo existente origina um campo organizador invisível e não detectável ainda por algum instrumento, que influencia todas as unidades desse tipo.
Instrumentos e Aparelhos Radiônicos
No geral, um aparelho radiônico trabalha em conjunto com a mente e é um grande aliado dela, uma vez que amplifica a percepção mental latente do operador. Porém, há dispositivos, como alguns gráficos, que captam a energia e a transformam, de modo a criarem uma frequência específica, podendo ser utilizada para determinados fins pré-estabelecidos, mas não têm as características de uma máquina Radiônica.
Os instrumentos radiônicos precisam conter algumas características especiais, sendo que as principais são:
Aplicações da Radiônica
Há uma diversidade grande no uso da Radiônica, sendo que através de seus aparelhos e máquinas possibilitam detectar problemas de saúde, captando e emitindo frequências que propiciam o restabelecimento do equilíbrio e/ou a cura. Pode ser, também, um reforço para outros tipos de tratamentos mais convencionais, despertando os mecanismos de defesa do organismo humano e, paralelamente, potencializando o processo de homeostase.
A Radiônica é uma técnica com embasamento científico e com aplicações e resultados palpáveis e reais, independentemente das crenças dos indivíduos. Inclusive, terá resultados positivos mesmo que a pessoa não saiba que estará sendo tratada. O tratamento pode ser feito de forma presencial ou à distância, onde o sujeito receberá emissões terapêuticas quando não estiver presente. Os resultados serão mais rápidos.
Um ponto determinante é que os aparelhos radiônicos não agem sozinhos ou de forma independente, na verdade, é a mente do operador que direciona os instrumentos para os fins desejados. Os aparelhos funcionam como amplificadores dos padrões psíquicos do usuário, do mesmo modo que o microfone amplifica a voz.
E, quando o instrumento está regulado, transmite de forma alternada a informação para a qual foi projetado, livre de distorções ou perdas.
A técnica radiestésica necessita ser praticada com toda a prontidão e excelência na observação das normas definidas, para que seja confiável e incontestável, dentro da realidade que a cerca.
Com um treino específico, estudo e dedicação todo ser humano apresenta a capacidade de tornar-se um radiestesista competente.
Trabalho de Radiestesia e Radiônica
O trabalho de Radiestesia e Radiônica implica em que as radiações energéticas, normalmente, são operadas com o auxílio de cristais radiônicos e uma mesa de radiônica, que é composta por diversos gráficos e símbolos de radiestesia, utilizados na limpeza, equilíbrio e harmonização de pessoas, ambientes, objetos e situações. Como:
Por outro lado, não devemos desconsiderar os métodos e tratamentos médicos e convencionais e, justamente por isso, a radiestesia pode também ser uma grande aliada a tais tratamentos, já que é capaz de orientar sobre possíveis causas e motivos, assim como, sobre melhores tratamentos e formas de recuperação.
Além disso, a radiestesia é capaz de despertar e acelerar os processos de recuperação da saúde , potencializando o poder de cura dos tratamentos convencionais, bem como neutralizando eventuais efeitos colaterais que possam existir.
Portanto, é importante a preocupação com as vibrações que estão constantemente em nossa volta, em especial quando falamos em prevenção de doenças ou seu tratamento.
A manutenção de uma vida e de uma energia saudável, com um padrão vibracional elevado, bem como a preocupação com a energia dos ambientes em que vivemos, são imprescindíveis para evitar doenças e fundamentais para um tratamento eficiente quando for necessário.
Fontes e Referências